quarta-feira, 2 de julho de 2014

Dilma lança programa de R$ 1,2 bi para consolidar audiovisual brasileiro


Presidenta Dilma cumprimenta o ator Cauã Reymond, apresentador do ato de lançamento do 
programa Ao lado da ministra da Cultura, Marta Suplicy, presidenta ressalta importância da 
cultura pela cidadania, em etapa posterior à inclusão por meio do poder de consumo.

Redação RBA

Acompanhada da ministra da Cultura, Marta Suplicy (PT), e do presidente da Agência Nacional de Cinema (Ancine), Manoel Rangel, a presidenta Dilma Rousseff (PT) lançou hoje (30), durante visita ao Ceará, o programa Brasil de Todas as Telas, projeto de fomento da produção audiovisual nacional que terá orçamento de R$ 1,2 bilhão do Fundo Setorial do Audiovisual para consolidar a indústria nacional de cinema. O objetivo do governo é que o Brasil chegue à posição de quinto maior produtor e programador do setor audiovisual.
"Este projeto pode levar a Ancine a cumprir a plenitude de seu papel", reafirmou Marta, ao enfatizar que o programa amplie a quantidade de salas de cinema e a cadeia de distribuição dos filmes nacionais como forma de valorizar o trabalho dos cineastas brasileiros. Além disso, a ministra destacou que, com o programa, o Brasil, que é vanguarda em diversas artes, "vai dar show também nos programas de tevê", em defesa dos incentivos a roteiros e produções de seriados, documentários e filmes para televisão. O primeiro passo para isso, afirmou, foi a lei que garantiu cota de produção brasileira nos canais de tevê por assinatura.
Em discurso de tom ideológico, a presidenta Dilma relacionou as conquistas do Brasil em redução das desigualdades sociais à inclusão também por meio da cultura. "Retiramos 42 milhões de pessoas da pobreza, o equivalente a uma Argentina e dois 'Uruguais'. A renda familiar média dos brasileiros cresceu 52% na última década, e o aumento real da renda da dos 20% mais pobres da população foi de 106%. Isso foi importante, foram pessoas que se tornaram cidadãos consumidores.
Mas não é só isso. O cidadão quer usufruir de todos os bens da civilização, do qual a cultura é o ápice", afirmou.
"Esse aumento do poder de consumo do brasileiro tem de ser acompanhado por mais acesso à cultura, para que ele seja mais inteligente, mais preparado. Os cidadãos consumidores cobrarão de nós cada vez mais qualidade, e serão mais críticos e exigentes em relação às políticas públicas. Nós precisamos muito disso", ressaltou.
A presidenta brincou ainda com o fato de que, por ter sempre muitos seguranças sentando atrás dela, foi a uma sala de cinema apenas duas vezes nos últimos quatro anos. "Por isso, se vocês mandarem para mim os filmes que fizerem, os vídeos, ficarei muito agradecida", encerrou."
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