Região de Donetsk já voltou a ter intensos confrontos nesta terça-feira entre milícias e tropas
do governo.
Após o presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, declarar na noite de segunda (30/06) encerrado os dez dias de cessar-fogo no confronto contra separatistas pró-russos no sudeste do país, as forças ucranianas voltaram a atacar os insurgentes nas regiões de Donetsk e Lugansk na madrugada desta terça-feira (01/07). Para o presidente russo, Vladimir Putin, a ofensiva militar comprova a responsabilidade de Poroshenko pela retomada da guerra.
“Até agora, Poroshenko não tinha uma relação direta com as ordens para empreender ações militares. Agora assumiu toda a responsabilidade, não só a militar, mas também a política, que é mais importante", criticou Putin, durante reunião com embaixadores russos.
O chefe do Kremlin ainda advertiu que o líder ucraniano "terá que pagar por crimes contra a população civil" se não adotar uma nova trégua e acrescentou que as atitudes de Kiev "torpedearam uma importante ação diplomática".
Em resposta a Putin, Poroshenko garantiu que a paz continua sendo seu objetivo e que "só mudará os instrumentos para sua realização". "O caminho rumo à paz é mais complexo do que gostaríamos. Não quero mascarar a realidade: não será fácil, nem simples", disse. Para o líder de Kiev, o fracasso da trégua deveu-se às “ações criminosas” dos separatistas, que violaram sistematicamente o tratado e atacaram a população civil.
"Mais uma vez chamamos a parar de usar a Ucrânia como moeda de troca nos jogos
Após o presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, declarar na noite de segunda (30/06) encerrado os dez dias de cessar-fogo no confronto contra separatistas pró-russos no sudeste do país, as forças ucranianas voltaram a atacar os insurgentes nas regiões de Donetsk e Lugansk na madrugada desta terça-feira (01/07). Para o presidente russo, Vladimir Putin, a ofensiva militar comprova a responsabilidade de Poroshenko pela retomada da guerra.
“Até agora, Poroshenko não tinha uma relação direta com as ordens para empreender ações militares. Agora assumiu toda a responsabilidade, não só a militar, mas também a política, que é mais importante", criticou Putin, durante reunião com embaixadores russos.
O chefe do Kremlin ainda advertiu que o líder ucraniano "terá que pagar por crimes contra a população civil" se não adotar uma nova trégua e acrescentou que as atitudes de Kiev "torpedearam uma importante ação diplomática".
Em resposta a Putin, Poroshenko garantiu que a paz continua sendo seu objetivo e que "só mudará os instrumentos para sua realização". "O caminho rumo à paz é mais complexo do que gostaríamos. Não quero mascarar a realidade: não será fácil, nem simples", disse. Para o líder de Kiev, o fracasso da trégua deveu-se às “ações criminosas” dos separatistas, que violaram sistematicamente o tratado e atacaram a população civil.
"Mais uma vez chamamos a parar de usar a Ucrânia como moeda de troca nos jogos
geopolíticos", diz chancelaria russa
Segundo o ministério das Relações Exteriores da Ucrânia, 27 soldados morreram desde o início do cessar-fogo. "Vamos avançar e vamos libertar nossa terra. A extraordinária oportunidade para dar vida ao plano de paz foi desperdiçada", declarou Poroshenko. Com o fim do cessar-fogo, as tropas de Kiev e as milícias pró-Moscou seguem combate nesta terça em Marinka e Karlovka, cidades da região de Donetsk, no sudeste ucraniano.
Repercussão no Ocidente
No domingo (29/06), Poroshenko realizou conferências com Putin, a chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente francês, François Hollande, para discutir a trégua entre partes. No mesmo dia, milhares de pessoas se reuniram na Praça Maidan, epicentro da crise ucraniana em Kiev, para exigir a retomada das operações militares no leste.
[Poroshenko anunciou ontem fim de cessar-fogo]
Apesar de ter aceitado convocar uma nova rodada de consultas com a oposição, o líder ucraniano acabou por não cumprir a declaração pactuada com os outros chefes de Estado.
Em relação aos Estados Unidos, Putin disse hoje que Moscou não tem culpa pela piora da diplomacia com Washington. "Os tratados bilaterais não atravessam seu melhor momento, mas vale ressaltar que não é por culpa da Rússia", afirmou.
O chefe do Kremlin ainda acusou a Casa Branca de passar por cima de seus interesses e de tentar impor sua vontade de forma unilateral, caracterizando as sanções e ameaças de embargos contra a Rússia como forma de "chantagem" por parte do Ocidente.
"Mais uma vez chamamos a deixar de usar a Ucrânia como moeda de troca nos jogos geopolíticos, a renunciar a impor políticas criminosas que dizer ser para reprimir os protestos", declarou paralelamente o ministério de Relações Exteriores russo.
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Segundo o ministério das Relações Exteriores da Ucrânia, 27 soldados morreram desde o início do cessar-fogo. "Vamos avançar e vamos libertar nossa terra. A extraordinária oportunidade para dar vida ao plano de paz foi desperdiçada", declarou Poroshenko. Com o fim do cessar-fogo, as tropas de Kiev e as milícias pró-Moscou seguem combate nesta terça em Marinka e Karlovka, cidades da região de Donetsk, no sudeste ucraniano.
Repercussão no Ocidente
No domingo (29/06), Poroshenko realizou conferências com Putin, a chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente francês, François Hollande, para discutir a trégua entre partes. No mesmo dia, milhares de pessoas se reuniram na Praça Maidan, epicentro da crise ucraniana em Kiev, para exigir a retomada das operações militares no leste.
[Poroshenko anunciou ontem fim de cessar-fogo]
Apesar de ter aceitado convocar uma nova rodada de consultas com a oposição, o líder ucraniano acabou por não cumprir a declaração pactuada com os outros chefes de Estado.
Em relação aos Estados Unidos, Putin disse hoje que Moscou não tem culpa pela piora da diplomacia com Washington. "Os tratados bilaterais não atravessam seu melhor momento, mas vale ressaltar que não é por culpa da Rússia", afirmou.
O chefe do Kremlin ainda acusou a Casa Branca de passar por cima de seus interesses e de tentar impor sua vontade de forma unilateral, caracterizando as sanções e ameaças de embargos contra a Rússia como forma de "chantagem" por parte do Ocidente.
"Mais uma vez chamamos a deixar de usar a Ucrânia como moeda de troca nos jogos geopolíticos, a renunciar a impor políticas criminosas que dizer ser para reprimir os protestos", declarou paralelamente o ministério de Relações Exteriores russo.
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