quarta-feira, 4 de junho de 2014

Água do Cantareira acabou; paulistas, no padrão Alckmin, estão bebendo o "volume morto" contaminado com metais pesados


Agora é "Volume Alckmin"

Responsáveis por cerca de 80% da capacidade máxima do Sistema Cantareira, as represas Jaguari-Jacareí, na região de Bragança Paulista, atingiram nesta terça-feira, 3, o limite mínimo de captação de água por gravidade pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), ou seja, 0% do volume útil armazenado.
Isso significa que, a partir de agora, a retirada de água dos dois principais reservatórios do Cantareira só pode ser feita através do bombeamento do “volume morto”, que fica represado abaixo do nível das comportas da Sabesp. A operação, que custou cerca de R$ 80 milhões, teve início no dia 15 de maio.
Nesta terça-feira, as represas Jaguari-Jacareí possuem 104,3 bilhões de litros da reserva profunda disponível para a Sabesp. Consideradas o “coração” do Cantareira, elas têm capacidade total para 1,04 trilhão de litros, dos quais 808 bilhões ficavam acima do nível das comportas e acabaram com a crise histórica.
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