sexta-feira, 7 de março de 2014

De Oliver Stones para Chávez



Por: Fernando Brito

Separe um tempinho, quando puder, para assistir ao documentário “Hugo, meu amigo”, de Oliver Stone, lançado esta semana em Caracas, como parte das homenagens pelo primeiro aniversário da morte do líder venezuelano.
Stone deixa logo claro que sua ideia não é uma obra neutra, pretendendo imparcialidade, mas um retrato íntimo do mais amado e odiado personagem surgido na América Latina desde a Revolução Cubana.
Com a categoria de quem abiscoitou dois Oscar – Platoon e Nascido a 4 de Julho – e foi, ele próprio, um soldado, Stone deixa o alvo de suas lentes viver, brincar, sonhar, delirar.
Ele definiu a convivência entre ambos como a de dois soldados – Stone lutou no Vietnã – e o resultado lembra mesmo isso: a camaradagem que reina entre ambos, onde Chávez se sente livre para ser ele mesmo, não o seu papel.
Embora, no ponto a que ele chegou, o homem e seu personagem já sejam quase inseparáveis.
O vídeo, de 50 minutos, está aqui, em espanhol.

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