Por: Miguel do Rosário
Em que anos estamos? 2014 ou 1964? Se houvesse uma máquina do tempo e alguém de 64 fosse teletransportado para os dias de hoje, ficaria surpreso com a continuidade das coisas. Os mesmos jornais (Folha, Estadão e Globo) fazendo campanha histérica e udenista contra o governo federal. Estrelas da mídia convocando Marcha da Família. Esquerdistas infantis dando corda à direita.
Entretanto, o que é mais perigoso é essa onda de pregar intervenção militar, que além da extrema-direita ganhou ao menos um adepto também na ultra-esquerda. Sei que deve ser mais um caso triste de analfabetismo político mesclado a problemas mentais.
Mas o sujeito foi candidato a prefeito pelo PSOL e não teve pudor de publicar o que publicou em sua própria rede social, o que mostra bem o ambiente esquizofrênico que ronda alguns setores supostamente esquerdistas. Sobretudo, revela o mal que provocam o udenismo e a despolitização.
Reproduzo abaixo uma notícia do site Spresso SP, sobre o bizarro posicionamento de um dirigente do PSOL de uma das principais cidades industriais de São Paulo. O sujeito defende… “intervenção militar já”. Sem comentários. Isso mereceria expulsão imediata em qualquer partido realmente apegado a valores democráticos. Em países mais sérios, daria prisão por incitação a um golpe de Estado.
*
Candidato a prefeito do PSoL em Cubatão justifica novo golpe militar
Mensagem de Toninho da Elétrica no Facebook defende intervenção das Forças Armadas já em 31 de março, quando se completam 50 anos do golpe militar
Por Carlos Mercuri, no SpressoSP
O comerciante José Antonio Araújo Pereira – “Toninho da Elétrica” -, do PSol de Cubatão, postou em sua página no Facebook, neste domingo (2), mensagem que, no mínimo, destoa da pregação socialista de seu partido. Toninho, que foi candidato a prefeito de Cubatão em 2012, obtendo 927 votos (1,28% do total), defende intervenção militar já no próximo dia 31 de março, “por causa da impunidade e a corrupção”. Em outro post, diz que “acredita que lugar de bandido é na cadeia, não importa se é do PT, do PSDB ou da PQP”.
Confira a mensagem postada pelo ex-candidato no domingo (na grafia em que foi escrita):
“PELAS REDES SOCIAIS O BRASIL ESTÁ PRESTES A ( PARAR )
COM A MAIOR INTERVENÇÃO MILITAR …
POR CAUSA DA IMPUNIDADE E A CORRUPÇÃO……VEJAMMM
FFAA, INTERVENÇÃO MILITAR JÁ EM 31/MARÇO/2014 (50 anos depois da 1a. grande limpeza Comunista). VAMOS AOS FATOS: EXECUTIVO Corrupção generalizada, CONGRESSO NACIONAL de joelhos para o Executivo, STF desmoralizado c/+54% de Submissão ao Executivo, BNDES Financiando (Comunistas e Narco-Tráfico, Cuba, Bolívia, Venezuela, etc.) e interesses partidários, Finanças Públicas manipuladas a todo momento, Petrobrás desvalorizada no mercado de capitais e Operação Pré-Sal de viabilidade não Convincente, Insegurança Pública c/Impunidade em todas as grandes cidades, Serviço Público em geral péssimo, Custo Financeiro nas alturas, Mídia (TV, Jornais, Revistas, etc.) à serviço da gestão corrupta do Executivo mediante alta remuneração, Urnas Eletrônicas DieBold de sistema manipulável e confiabilidade duvidosa, Bolsa Família é um Assistencialismo eleitoreiro sem qualquer perspectiva de desenvolvimento social, etc., etc., etc.”
A mensagem, até a redação desta nota, contava com 11 curtidas e 11 compartilhamentos. Os comentários, porém, são críticos em relação à contradição entre o conteúdo do post e o que defende o partido.
O SPressoSP fez contato com Toninho e com a Executiva do PSol em São Paulo para ouvir sua posição a respeito, mas não obteve retornos até o momento de publicação desta nota.
Reproduzo abaixo uma notícia do site Spresso SP, sobre o bizarro posicionamento de um dirigente do PSOL de uma das principais cidades industriais de São Paulo. O sujeito defende… “intervenção militar já”. Sem comentários. Isso mereceria expulsão imediata em qualquer partido realmente apegado a valores democráticos. Em países mais sérios, daria prisão por incitação a um golpe de Estado.
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Candidato a prefeito do PSoL em Cubatão justifica novo golpe militar
Mensagem de Toninho da Elétrica no Facebook defende intervenção das Forças Armadas já em 31 de março, quando se completam 50 anos do golpe militar
Por Carlos Mercuri, no SpressoSP
O comerciante José Antonio Araújo Pereira – “Toninho da Elétrica” -, do PSol de Cubatão, postou em sua página no Facebook, neste domingo (2), mensagem que, no mínimo, destoa da pregação socialista de seu partido. Toninho, que foi candidato a prefeito de Cubatão em 2012, obtendo 927 votos (1,28% do total), defende intervenção militar já no próximo dia 31 de março, “por causa da impunidade e a corrupção”. Em outro post, diz que “acredita que lugar de bandido é na cadeia, não importa se é do PT, do PSDB ou da PQP”.
Confira a mensagem postada pelo ex-candidato no domingo (na grafia em que foi escrita):
“PELAS REDES SOCIAIS O BRASIL ESTÁ PRESTES A ( PARAR )
COM A MAIOR INTERVENÇÃO MILITAR …
POR CAUSA DA IMPUNIDADE E A CORRUPÇÃO……VEJAMMM
FFAA, INTERVENÇÃO MILITAR JÁ EM 31/MARÇO/2014 (50 anos depois da 1a. grande limpeza Comunista). VAMOS AOS FATOS: EXECUTIVO Corrupção generalizada, CONGRESSO NACIONAL de joelhos para o Executivo, STF desmoralizado c/+54% de Submissão ao Executivo, BNDES Financiando (Comunistas e Narco-Tráfico, Cuba, Bolívia, Venezuela, etc.) e interesses partidários, Finanças Públicas manipuladas a todo momento, Petrobrás desvalorizada no mercado de capitais e Operação Pré-Sal de viabilidade não Convincente, Insegurança Pública c/Impunidade em todas as grandes cidades, Serviço Público em geral péssimo, Custo Financeiro nas alturas, Mídia (TV, Jornais, Revistas, etc.) à serviço da gestão corrupta do Executivo mediante alta remuneração, Urnas Eletrônicas DieBold de sistema manipulável e confiabilidade duvidosa, Bolsa Família é um Assistencialismo eleitoreiro sem qualquer perspectiva de desenvolvimento social, etc., etc., etc.”
A mensagem, até a redação desta nota, contava com 11 curtidas e 11 compartilhamentos. Os comentários, porém, são críticos em relação à contradição entre o conteúdo do post e o que defende o partido.
O SPressoSP fez contato com Toninho e com a Executiva do PSol em São Paulo para ouvir sua posição a respeito, mas não obteve retornos até o momento de publicação desta nota.
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