Por: Fernando Brito
O governo da Guiné está acusando a BSGR, o braço de mineração do conglomerado empresarial do bilionário israelense Beny Steinmetz, de subornar funcionários para explorar uma jazida de ferro no país em 2008.
A BSGR tem como sócia ali a nossa Vale, num contrato firmado por sua antiga gestão e a brasileira , se a concessão for retomada, terá um prejuízo superior a US$ 2,5 bilhões.
Hoje, no Painel da Folha , transcreve-se a explicação de Agnelli para mais este negócio que fez com o israelense Beny Steinmetz para exploração de ferro na Guiné:
-Tem gente que casa com ex-prostituta e só vai saber que a mulher foi prostituta anos depois. Ou casa com veado e vai saber anos depois. Não tenho nada contra os dois, mas, como faz?
É esta sordidez que era comemorada como “grande empresário” e “modelo de eficiência”. Para “casar com prostituta e veado” Agnelli recebia, entre salários e benefícios, mais de um milhão de reais por mês.
E só não foi presidir a Cemig, por indicação de Aécio Neves, porque Antonio Anastasia já tinha convidado outro, antes.
Deixou uma penca de navios que não tinham onde atracar. E, agora, está na iminência de causar um dano monstruoso à empresa que, direta e indiretamente, tem o Estado brasileiro como maior acionista.
Um dos mais luzidios filhotes da era FHC é isso aí.
Será que as Leitão e outras viúvas do Agnelli vão continuar chorando por ele?
Ou só vieram a saber anos depois?
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