segunda-feira, 31 de março de 2014

AÉCIO CENSURA O AVÔ. “CANALHA !”


Se depender do neto, coitado do Tancredo …

Num daqueles artigos que publica na pág. 2 da Folha – e não necessariamente escreve – Aécio Never trata do Golpe de 1964 com um título brilhante: “Ontem e hoje”.
Um jenio !
O pior vem depois.
Ele resolve relembrar um dos momentos altos da carreira do avô.
Foi quando o canalha do Auro Moura Andrade, presidente do Senado, coonestou o Golpe ao considerar vago o cargo de Presidente da República.
Jango ainda estava no Brasil.
Aécio se vale de um artigo na Folha, claro !, em que Almino Affonso, ministro da Jango, se lembra do que fez o deputado Tancredo Neves, líder do Jango, ao se dirigir a Auro com “com protestos de uma violência verbal inacreditável”.
É do conhecimento do mundo mineral que o testemunho da Almino é um pouco mais longo.
Ele se lembra – na Carta Capital desta semana, pág 54, por exemplo – que Tancredo, de dedo em riste, se dirigiu a Auro aos berros: “canalha !”, “canalha!”.
Pobre Tancredo …
Nem teu neto honra a tua memória …

Paulo Henrique Amorim
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