Por: Fernando Brito
Diz o Estadão que a estratégia de Aécio Neves – não se sabe se antes ou depois de o PSDB pagar o beiço que deu no marqueteiro de Serra – será comparar o Brasil de 1994 ao Brasil de 2014.
Nem o jornalão paulista entende a razão de traçar semelhanças entre aquele e este Brasil.
Mas os aecistas – existe algum aecista? – explica que não vão fazer “uma comparação simplesmente numérica, e sim de clima macroeconômico, explorando a desconfiança do empresariado em relação a Dilma e o “descontrole de gastos”.
Estão de brincadeira, não é?
Haja mídia e black bloc para “vender” a impressão de que o país está desgovernado, ladeira abaixo e à beira de um precipício inflacionário.
Mas essa intenção de Aécio marca o fim de qualquer traço de “vamos conversar” em sua campanha.
O comando será outro: “vamos assustar”
Ou seja, em lugar de um projeto próprio, o candidato tucano vai apelar para o medo que o terrorismo – midiático ou esquerdóide – provoca nas pessoas simples.
Em outro texto, no mesmo Estadão, o professor Marco Antonio Teixeira, da FGV paulista, diz que “essa estratégia depende de que esse descontrole realmente exista. E se traduza em custos e na redução de renda”.
Logo, está claro que a estratégia tucana, se depende disso, trabalhará para isso.
Ou seja, para a sabotagem econômica do país e para a transformação das relações políticas em uma histeria intransigente.
Por isso, o discurso tucano não vai ficar na esdrúxula comparação entre 1994 e 2014.
Vai ficar mais para 1964, perdendo cada vez mais os pruridos com aquilo que, num ato falho, Aécio Neves já chamou de Revolução.
E que Fernando Henrique chama agora de “sacolejão”.
Nem o jornalão paulista entende a razão de traçar semelhanças entre aquele e este Brasil.
Mas os aecistas – existe algum aecista? – explica que não vão fazer “uma comparação simplesmente numérica, e sim de clima macroeconômico, explorando a desconfiança do empresariado em relação a Dilma e o “descontrole de gastos”.
Estão de brincadeira, não é?
Haja mídia e black bloc para “vender” a impressão de que o país está desgovernado, ladeira abaixo e à beira de um precipício inflacionário.
Mas essa intenção de Aécio marca o fim de qualquer traço de “vamos conversar” em sua campanha.
O comando será outro: “vamos assustar”
Ou seja, em lugar de um projeto próprio, o candidato tucano vai apelar para o medo que o terrorismo – midiático ou esquerdóide – provoca nas pessoas simples.
Em outro texto, no mesmo Estadão, o professor Marco Antonio Teixeira, da FGV paulista, diz que “essa estratégia depende de que esse descontrole realmente exista. E se traduza em custos e na redução de renda”.
Logo, está claro que a estratégia tucana, se depende disso, trabalhará para isso.
Ou seja, para a sabotagem econômica do país e para a transformação das relações políticas em uma histeria intransigente.
Por isso, o discurso tucano não vai ficar na esdrúxula comparação entre 1994 e 2014.
Vai ficar mais para 1964, perdendo cada vez mais os pruridos com aquilo que, num ato falho, Aécio Neves já chamou de Revolução.
E que Fernando Henrique chama agora de “sacolejão”.
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