70 mil pessoas deixaram de procurar emprego em dezembro e mês também registrou menor
taxa de desocupação da série histórica, de 4,3%
No ano de 2013, a taxa de desemprego média apurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
No ano de 2013, a taxa de desemprego média apurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE) nas seis principais regiões metropolitanas do País ficou em 5,4%.
Essa foi a menor média anual desde o início da série histórica da taxa de desemprego, em 2003.
O resultado ficou dentro do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções (5,30% a 5,41%) e foi idêntica à mediana projetada, de 5,40%.
O resultado ficou dentro do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções (5,30% a 5,41%) e foi idêntica à mediana projetada, de 5,40%.
A taxa de desemprego do mês de dezembro ficou em 4,3% e também foi a menor da história. Em novembro, a taxa foi de 4,6%. O resultado veio dentro do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções (de 4,2% a 4,6%), e abaixo da mediana de 4,4%.
Rendimento. O rendimento médio real dos trabalhadores registrou variação de 1,8% em 2013 em relação a 2012, para R$ 1.929,03. Já a massa de renda real habitual aumentou 2,6% em 2013 ante 2012, para R$ 45,0 bilhões.
População ocupada. O aumento da população ocupada em 2013 foi de 0,7% em relação a 2012, para 23,1 milhões de pessoas. Esse crescimento foi o menor já registrado anualmente pela Pesquisa Mensal de Emprego (PME), que apresenta resultados médios para o ano desde 2003. Apenas em 2009 ante 2008 se teve um crescimento idêntico a este (0,7%) da população ocupada.
"Percebemos, ao longo deste ano de 2013, um discreto comportamento da população ocupada. Apesar de a taxa de desocupação não ter aumentado, pelo contrário, a população ocupada ficou praticamente estável", afirmou a técnica da Coordenação de Trabalho e Rendimento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Adriana Beringuy.
Adriana ressaltou ainda que os resultados podem indicar um cenário de desaquecimento, mas "não é possível afirmar categoricamente", uma vez que a oferta de mão de obra pode ter diminuído.
Por regiões, Recife e Belo Horizonte tiveram queda no contingente de ocupados na passagem de 2012 para 2013. Em Recife, a redução foi de 0,2%, para 1,593 milhão. Em Belo Horizonte, o recuo foi de 1,5%, para 2,572 milhões.
Indústria. Os trabalhadores da indústria vêm reduzindo a sua participação no contingente total de ocupados no País. Em 2013, a proporção de empregados que trabalhavam no setor manufatureiro ficou em 15,8%, contra 16,1% em 2012.
Quando a comparação é feita com 2003, início da série de taxa de desemprego médio anual, o tombo é ainda maior. Naquele ano, os empregados da indústria eram 17,6% do total. "Sabemos que a indústria vem perdendo população ocupada", disse Adriana Beringuy.
Em contrapartida, os serviços prestados às empresas, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira aumentaram a sua participação na população ocupada, de 16,3% em 2012 para 16,2% em 2013. Em 2003, essa participação era de 13,4%.
A parcela de trabalhadores empregados no setor de outros serviços (alojamento, transporte, limpeza urbana e serviços pessoais) também aumentou, de 17,8% em 2012 para 18% em 2013. Em 2003, essa participação era de 17,1%.
Rendimento. O rendimento médio real dos trabalhadores registrou variação de 1,8% em 2013 em relação a 2012, para R$ 1.929,03. Já a massa de renda real habitual aumentou 2,6% em 2013 ante 2012, para R$ 45,0 bilhões.
População ocupada. O aumento da população ocupada em 2013 foi de 0,7% em relação a 2012, para 23,1 milhões de pessoas. Esse crescimento foi o menor já registrado anualmente pela Pesquisa Mensal de Emprego (PME), que apresenta resultados médios para o ano desde 2003. Apenas em 2009 ante 2008 se teve um crescimento idêntico a este (0,7%) da população ocupada.
"Percebemos, ao longo deste ano de 2013, um discreto comportamento da população ocupada. Apesar de a taxa de desocupação não ter aumentado, pelo contrário, a população ocupada ficou praticamente estável", afirmou a técnica da Coordenação de Trabalho e Rendimento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Adriana Beringuy.
Adriana ressaltou ainda que os resultados podem indicar um cenário de desaquecimento, mas "não é possível afirmar categoricamente", uma vez que a oferta de mão de obra pode ter diminuído.
Por regiões, Recife e Belo Horizonte tiveram queda no contingente de ocupados na passagem de 2012 para 2013. Em Recife, a redução foi de 0,2%, para 1,593 milhão. Em Belo Horizonte, o recuo foi de 1,5%, para 2,572 milhões.
Indústria. Os trabalhadores da indústria vêm reduzindo a sua participação no contingente total de ocupados no País. Em 2013, a proporção de empregados que trabalhavam no setor manufatureiro ficou em 15,8%, contra 16,1% em 2012.
Quando a comparação é feita com 2003, início da série de taxa de desemprego médio anual, o tombo é ainda maior. Naquele ano, os empregados da indústria eram 17,6% do total. "Sabemos que a indústria vem perdendo população ocupada", disse Adriana Beringuy.
Em contrapartida, os serviços prestados às empresas, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira aumentaram a sua participação na população ocupada, de 16,3% em 2012 para 16,2% em 2013. Em 2003, essa participação era de 13,4%.
A parcela de trabalhadores empregados no setor de outros serviços (alojamento, transporte, limpeza urbana e serviços pessoais) também aumentou, de 17,8% em 2012 para 18% em 2013. Em 2003, essa participação era de 17,1%.
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