segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

POR QUE ANDREA MATARAZZO É TÃO BLINDADO PELA FOLHA?


Cresce poder do vereador do PSDB sobre jornal da família Frias; nesta segunda-feira 20, Folha 
de S. Paulo dá em manchete lista de subornos pagos pela Alstom, em 1998, para "a Secretaria 
de Energia"; secretário de Energia na ocasião era Andrea Matarazzo, mas nome dele não 
aparece na capa do jornal; foto também não; identificação só vai surgir na 40ª linha e no pé de 
um box na página A4; no sábado, em página nobre, ele assinou artigo sobre rolezinhos, mas na 
vida real Matarazzo é o principal suspeito de ter embolsado propina de R$ 1,56 milhão; 
blindagem tem a ver com o fato de ele ser amigo pessoal de José Serra e ter sido tesoureiro da 
campanha à reeleição de Fernando Henrique Cardoso?; resposta com o Macaco Simão; afinal, 
burra soa como piada à inteligência do leitor. O “Conde” Matarazzo é da mais nobre 
aristocracia tucana.

Reportagem de Mario Cesar Carvalho e Flavio Ferreira mostra que a Alstom da França pagou em 1998 uma propina à Secretaria de Energia para aprovar um aditivo de R$ 52 numa obra do metrô.
(E os paulistanos pensam que a culpa do engarrafamento no trânsito é do Haddad.)
A Secretaria de Energia recebeu 3% do contrato.
E quem era o Secretário de Energia em abril de 1998 ?
Andrea Matarazzo.
Matarazzo é o “Conde”, pág 404 do livro-bomba “Operação Banqueiro”, de Rubens Valente.
Ele aparece nos 1.800 e-mails do lobista de Daniel Dantas, Roberto Amaral, com o codinome “Conde”.
“TH” e “Pessoa” são o Presidente Fernando Henrique Cardoso, o Catão de Higienópolis, e “Niger” e “candidato” são o Padim Pade Cerra.
(A preciosa carga de material apreendido de Roberto Amaral faz parte do tesouro da Operação Satiagraha que o Presidente Barbosa está por legitimar.)
O “Conde” surge no contexto de edificantes pressões de Dantas sobre o Governo para administrar os fundos de pensão para continuar a mandar na Brasil Telecom – sem por um tusta.
O “Conde” foi Ministro da Comunicação Social do Governo do Príncipe da Privataria, nos bons tempos em que a Globo nadava de braçada …
Era BV pra lá, BV pra cá …
(Como hoje ainda, amigo navegante ?)
O Príncipe da Privataria nomeou o “Conde” embaixador do Brasil na Itália.
O “Conde” foi candidato a prefeito para esquentar o lugar até que o Padim Pade Cerra embrulhasse o PSDB e saísse candidato (e perder para o “poste”, o Haddad).
O “Conde” é da mais alta aristocracia tucana de São Paulo.

“Conde” dá atualidade à denúncia da Folha: não se trata de um longínquo episódio da pré-história tucana de São Paulo.
O “Conde” está aí, hoje, na Câmara dos Vereadores, depois de enobrecedora gestão numa das sub-prefeituras do vice do Cerra, o Kassab.
Por falar nisso, o vice do Cerra também anda em com falta de ar – puro.
Assim como, no trensalão, a Siemens chega mais perto dos dias que correm, sob as suspeitas do Procurador Geral, Janot.
Roda, roda, roda e a bola bate na trave do Cerra.
Agora, a bola entra mesmo no gol do Cerra com a Privataria Tucana, do Amaury Ribeiro Jr.
Ali, o clã Cerra, o Príncipe de Privataria e o Banqueiro da Operação se banham nas águas plácidas da impunidade !
Por falar em impunidade, clique aqui (aqui e aqui também) para ir à TV Afiada e assistir a vídeos sobre as férias do Gilmar Dantas.

Paulo Henrique Amorim
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