Novo pedido de ajuda dos procuradores da Suíça ao Ministério Público brasileiro marca a
retomada da investigação que envolve propina a funcionários públicos e políticos ligados ao
PSDB em licitações de trens e metrô durante governos tucanos de São Paulo; quem está agora à
frente do caso é o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que se colocou de prontidão e
encaminhará hoje a primeira leva de documentos à Europa; apurações foram interrompidas
depois da falta de colaboração do procurador responsável pelo caso, Rodrigo de Grandis, que
arquivou um pedido suíço em uma pasta errada e o esqueceu por lá.
247 – Depois que as autoridades suíças se cansaram de esperar colaboração brasileira no caso Alstom, a investigação acaba de ser retomada. Uma leva de documentos deverá ser encaminhada a procuradores do país europeu ainda nesta segunda-feira 4 pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, informa reportagem do jornal O Estado de S.Paulo, o que deve impulsionar o caso com novas informações.
Janot se colocou à disposição para contribuir com as apurações a funcionários públicos e políticos ligados ao PSDB acusados de receber e intermediar propina de multinacionais do setor de transportes. A procuradoria da Suíça acabou arquivando a investigação contra três acusados depois que não recebeu colaboração do Brasil. Um pedido feito há quase três anos ficou parado na Procuradoria Geral do Estado de São Paulo, o que foi justificado como "falha administrativa" pelo procurador responsável pelo caso, Rodrigo de Grandis.
Com Janot de prontidão, os procuradores suíços enviaram novo pedido na semana passada, dando sequência às apurações. O objetivo principal dos investigadores é averiguar contratos firmados entre os governadores Mário Covas, José Serra e Geraldo Alckmin, entre 1999 e 2009, e empresas, como a Alstom, acusadas de formar um conluio e cometer fraudes em licitações para a prestação de serviços no transporte ferroviário do Estado.
Explicações
Na semana passada, o procurador-geral da República pediu explicações sobre o arquivamento do caso Alstom no Brasil. O procurador Rodrigo de Grandis havia justificado que o pedido das autoridades suíças feito em 2011 foi guardado numa pasta errada, e por isso, arquivado por engano. Rodrigo Janot determinou à Secretaria de Cooperação Jurídica Internacional do Ministério Público Federal "o esclarecimento sobre a suposta demora" para cumprir o pedido do MP suíço para que fosse investigada a movimentação financeira de quatro acusados.
247 – Depois que as autoridades suíças se cansaram de esperar colaboração brasileira no caso Alstom, a investigação acaba de ser retomada. Uma leva de documentos deverá ser encaminhada a procuradores do país europeu ainda nesta segunda-feira 4 pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, informa reportagem do jornal O Estado de S.Paulo, o que deve impulsionar o caso com novas informações.
Janot se colocou à disposição para contribuir com as apurações a funcionários públicos e políticos ligados ao PSDB acusados de receber e intermediar propina de multinacionais do setor de transportes. A procuradoria da Suíça acabou arquivando a investigação contra três acusados depois que não recebeu colaboração do Brasil. Um pedido feito há quase três anos ficou parado na Procuradoria Geral do Estado de São Paulo, o que foi justificado como "falha administrativa" pelo procurador responsável pelo caso, Rodrigo de Grandis.
Com Janot de prontidão, os procuradores suíços enviaram novo pedido na semana passada, dando sequência às apurações. O objetivo principal dos investigadores é averiguar contratos firmados entre os governadores Mário Covas, José Serra e Geraldo Alckmin, entre 1999 e 2009, e empresas, como a Alstom, acusadas de formar um conluio e cometer fraudes em licitações para a prestação de serviços no transporte ferroviário do Estado.
Explicações
Na semana passada, o procurador-geral da República pediu explicações sobre o arquivamento do caso Alstom no Brasil. O procurador Rodrigo de Grandis havia justificado que o pedido das autoridades suíças feito em 2011 foi guardado numa pasta errada, e por isso, arquivado por engano. Rodrigo Janot determinou à Secretaria de Cooperação Jurídica Internacional do Ministério Público Federal "o esclarecimento sobre a suposta demora" para cumprir o pedido do MP suíço para que fosse investigada a movimentação financeira de quatro acusados.
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