terça-feira, 26 de novembro de 2013

ASSALTANTES DE TRENS AGORA QUEREM A CABEÇA DE CARDOZO


Aécio Neves, e líderes tucanos na Câmara e no Senado defenderam hoje, em coletiva de 
imprensa em Brasília, a demissão do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que mandou 
denúncia do caso Siemens à Polícia Federal; tucanos, como o senador Aloysio Nunes e o 
secretário José Aníbal, são acusados de receber propina no esquema de cartel em licitações de 
trens e Metrô durante governos do PSDB em São Paulo; "nós não somos iguais", defendeu 
Aécio, numa referência ao caso do 'mensalão', alegando ainda que a ação de Cardozo foi uma 
forma de minimizar o escândalo dos petistas

247 – O PSDB pediu nesta terça-feira 26 o afastamento do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, das investigações do caso Siemens e até sua demissão. Em coletiva de imprensa na sede do partido, em Brasília, o presidente da sigla, senador Aécio Neves (MG), e líderes da legenda na Câmara e no Senado acusaram Cardozo de mentir no episódio. O ministro entregou denúncia à Polícia Federal sobre o esquema de cartel envolvendo políticos do PSDB em licitações de trens e Metrô durante governos tucanos em São Paulo.
Na avaliação dos tucanos, a atitude de Cardozo de apresentar a denúncia – segundo eles, "sem qualquer base concreta" – é uma forma de minimizar o caso do chamado 'mensalão', que atinge petistas. "A tentativa de fazer com que os outros possam parecer iguais não terá êxito, porque nós não somos iguais. Prezamos e praticamos a ética na vida pública não apenas em determinados momentos, mas ao longo de toda a nossa trajetória", disse Aécio Neves.
O secretário de Energia do governo Geraldo Alckmin, José Aníbal, foi o mais contundente ao pedir a demissão do ministro do governo Dilma Rousseff. Não sem motivo: ele é citado por um ex-diretor da Siemens como próximo do lobista Arthur Teixeira, acusado de intermediar pagamentos de propina entre executivos, políticos e funcionários públicos no setor dos transportes. Os tucanos também disseram que pretendem aprovar a convocação de Cardozo ao Congresso a fim de dar explicações sobre o caso.
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