quarta-feira, 30 de outubro de 2013

PROCURADOR-GERAL INVESTIGA O ESQUECIDO


O esquecimento sempre é intencional. Freud explica.

Saiu na Folha: PROCURADOR MANDA APURAR DEMORA PARA INVESTIGAR ALSTOM

O procurador-geral da República Rodrigo Janot pediu uma apuração interna sobre o fato de o procurador Rodrigo de Grandis não ter cooperado com autoridades suíças que em 2011 pediram investigações sobre suspeitos de intermediar propinas pagas pela empresa Alstom a políticos e servidores de São Paulo.
Como a Folha revelou sábado, o Ministério Público da Suíça cansou de esperar pela ajuda da procuradoria brasileira e arquivou as investigações sobre três suspeitos.
A Procuradoria da República em São Paulo afirmou que as providências não foram adotadas porque o pedido suíço foi arquivado por engano numa pasta do gabinete de Grandis e ficou esquecido sem qualquer andamento desde fevereiro de 2011.
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Pau que dá em Dirceu dará também em Chirico ?
Rodrigo Janot, em pouco tempo, fez esquecer aquele que o senador Collor, da tribuna da Câmara, chamou de prevaricador.
Já se manifestou contra a anistia à Lei da Anistia.
E, agora, desestimula a criação de um novo brindeiro.
Brindeiros, como se sabe, só brindam a favor da oposição.
Esquecem, escondem, quando é para beneficiar, por exemplo, o Presidente Fernando Henrique Cardoso, imortalizado como o Príncipe da Privataria e, neste caso, mais recente, o esquecimento beneficia os tucanos de São Paulo e o eterno candidato tucano, o Padim Pade Cerra.
O brindamento nunca é inocente.
Nunca é por acaso.

Em tempo: ainda é preciso esperar o que fará o Conselho Nacional do Ministério Público a respeito do assim chamado esquecimento.
Clique aqui para ler “Por que a Globo derrubou a PEC-37 ? O De Grandis sabe”.
E aqui para ler “Alstom: MPF-SP tira Cerra da forca”.

Paulo Henrique Amorim
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