Nem no regime militar se viu um Ministro pressionar outro, no dia de voto decisivo !
Em artigo no jornal da família Marinho, o Ministro Marco Aurélio Mello (que soltou Salvatore Cacciola) pede que o voto do colega Celso de Mello "seja alvissareiro"; ele diz ainda que "a condenação poderá ser transformada em absolvição, dando-se o dito pelo não dito, para a perplexidade geral"; em países civilizados, juízes que fazem parte de um colegiado, como é o Supremo Tribunal Federal, se calam quando é a vez de dar a palavra aos demais ministros; aqui, togados contribuem para o barulho e a desinformação.
Inacreditável !
É uma jabuticaba brasileira, daquelas de que o Gilmar Mentes tanto gosta.
Um Ministro do Supremo pressionar Ministro do Supremo no dia em que vai dar um voto de desempate.
Marco Aurélio (Collor de) Mello foi contra os infringentes, num diálogo histórico da dramaturgia brasileira com Gilmar Mentes.
Agora, nas páginas do jornal do maior conglomerado de mídia da América Latina, uma empresa privada, de interesses comerciais, que militou, pressionou, julgou e condenou no processo do mensalão (o do PT), nessas páginas partidárias e Golpistas, um Ministro pressiona outro na hora decisiva.
Pressiona quem, eventualmente, pode votar contra ele e levar o Tribunal a julgar os infringentes.
Inacreditável !
Nem no regime militar – que (Collor de) Mello considerou “um mal necessário” – se viu tanta violência em nome da Justiça.
Inacreditável, também, a jactância !
Segundo o ministerial raciocínio, é inadmissível que Barroso – o “novato” – e Zavascki votem.
Marco Aurelio (Collor de) Mello agora se confere o direito – como o Ataulfo Merval de Paiva, proeminente colonista do Globo – de escalar os ministros: esse pode e esse não pode.
Parece o Gilmar, que, ao prever vitória dos infringentes, determinou o que o Supremo deve fazer.
Eles se acham donos do Supremo.
E da opinião pública !
Marco Aurélio (Collor de) Mello preferia que o Big Ben de Propriá, aquele presidente do Supremo que julgou o mensalão (o do PT) no dia em que os paulistanos votavam em Haddad, que o Big Ben de Propriá, hoje, um intelectual orgânico da Globo, estivesse no lugar do “novato”.
O Supremo – que não é uma ilha – parece não se cansar do inglório papel de entrar para a História da Magistratura Ocidental.
Como os dois HCs Canguru em 48 horas, Marco Aurélio (Collor de ) Mello passa a ocupar, com este suelto – palavra que ela adoraria usar – página destacada nessa lamentável História.
Inacreditável !
Viva o Brasil !
Paulo Henrique Amorim
Inacreditável !
É uma jabuticaba brasileira, daquelas de que o Gilmar Mentes tanto gosta.
Um Ministro do Supremo pressionar Ministro do Supremo no dia em que vai dar um voto de desempate.
Marco Aurélio (Collor de) Mello foi contra os infringentes, num diálogo histórico da dramaturgia brasileira com Gilmar Mentes.
Agora, nas páginas do jornal do maior conglomerado de mídia da América Latina, uma empresa privada, de interesses comerciais, que militou, pressionou, julgou e condenou no processo do mensalão (o do PT), nessas páginas partidárias e Golpistas, um Ministro pressiona outro na hora decisiva.
Pressiona quem, eventualmente, pode votar contra ele e levar o Tribunal a julgar os infringentes.
Inacreditável !
Nem no regime militar – que (Collor de) Mello considerou “um mal necessário” – se viu tanta violência em nome da Justiça.
Inacreditável, também, a jactância !
Segundo o ministerial raciocínio, é inadmissível que Barroso – o “novato” – e Zavascki votem.
Marco Aurelio (Collor de) Mello agora se confere o direito – como o Ataulfo Merval de Paiva, proeminente colonista do Globo – de escalar os ministros: esse pode e esse não pode.
Parece o Gilmar, que, ao prever vitória dos infringentes, determinou o que o Supremo deve fazer.
Eles se acham donos do Supremo.
E da opinião pública !
Marco Aurélio (Collor de) Mello preferia que o Big Ben de Propriá, aquele presidente do Supremo que julgou o mensalão (o do PT) no dia em que os paulistanos votavam em Haddad, que o Big Ben de Propriá, hoje, um intelectual orgânico da Globo, estivesse no lugar do “novato”.
O Supremo – que não é uma ilha – parece não se cansar do inglório papel de entrar para a História da Magistratura Ocidental.
Como os dois HCs Canguru em 48 horas, Marco Aurélio (Collor de ) Mello passa a ocupar, com este suelto – palavra que ela adoraria usar – página destacada nessa lamentável História.
Inacreditável !
Viva o Brasil !
Paulo Henrique Amorim
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