terça-feira, 10 de setembro de 2013

DIRCEU: “ESQUERDA ESTÁ COM DISCURSO DO PASSADO


Em entrevista à Fundação Perseu Abramo, transmitida pela internet, o ex-ministro petista fala 
sobre democracia, os avanços do Brasil no combate à pobreza e a necessidade de uma reforma 
política eleitoral e institucional; "O sistema político brasileiro é dominado pelo dinheiro, pelo 
poder econômico. Por causa das doações das empresas privadas, ausência de investimento 
público e por conta do voto nominal – o Brasil é o único país que tem esse sistema, cada 
deputado tem sua própria campanha"; ele é entrevistado pelo economista Marcio Pochmann e, 
no terceiro bloco, responderá a perguntas dos internautas.

247 – Às vésperas do que pode ser o último dia do julgamento da Ação Penal 470 no STF, e que pode definir de uma vez por todas se os réus terão direito a um novo julgamento ou se serão condenados à prisão imediatamente, o ex-ministro José Dirceu concede uma entrevista à Fundação Perseu Abramo, que é transmitida pela internet neste momento. 
Quem conduz a conversa é o economista e ex-presidente do Ipea Marcio Pochmann. 
Assista aqui.
No primeiro bloco, o ex-presidente do PT falou sobre democracia, os avanços do Brasil no combate à pobreza e a necessidade de uma reforma política eleitoral e institucional no Brasil. "O sistema político brasileiro é dominado pelo dinheiro, pelo poder econômico. Por causa das doações das empresas privadas, ausência de investimento público e por conta do voto nominal – o Brasil é o único país que tem esse sistema, cada deputado tem sua própria campanha", disse Dirceu.
Além da reforma política, Dirceu defendeu também a reforma tributária e uma reforma urbana, que traria uma melhora no sistema de trânsito das grandes cidades, por exemplo. Segundo ele, a cobrança de impostos no Brasil é injusta, pois são regressivos, e não progressivos, uma vez que os ricos pagam menos e os pobres pagam mais. "Os impostos no Brasil são socialmente injustos", declarou. Ele disse que, apesar disso, o País avançou muito nas gestões públicas, ao citar a reforma feita no sistema judiciário. 
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