quarta-feira, 4 de setembro de 2013

19 DO ‘MAIS MÉDICOS’ ATENDERÃO 168 MIL ÍNDIOS NO AMAZONAS


Todos esses médicos atuarão em cinco dos sete Distritos Sanitários Especiais Indígenas; seis dos 
19 médicos ficarão em Manaus.

AM247 – Na primeira fase do programa Mais Médicos foram selecionados 19 profissionais para atender 168,7 mil indígenas no Amazonas, com a existência reconhecida pelo governo brasileiro. Todos esses médicos (17 são cubanos) atuarão em cinco dos sete Distritos Sanitários Especiais Indígena (Dsei).
Mas esse quantitativo de médicos não é o suficiente para atender todos os distritos indígenas. "O Amazonas tem 168,7 mil indígenas e os distritos deveriam cuidar de todos eles. É insuficiente, mas alivia", declarou o secretário-adjunto da Secretaria de Estado para os Povos Indígenas (Seind) do Amazonas, José Mário Mura.
De acordo com ele, o atendimento nessas regiões é defasado. "É muito precário. Nas conferências locais, a saúde é o item que mais se discute entre os comunitários e lideranças", disse.
O titular da Secretaria Especial da Saúde Indígena (Sesai) do Ministério da Saúde, Antônio Alves de Souza, não soube dizer se hoje há médicos nos outros dois Dseis. Seis dos 19 médicos ficarão em Manaus, seis em São Gabriel da Cachoeira, seis Tabatinga, três no Vale do Javari e dois em Lábrea, segundo o Portal Amazônia.com. "Os outros distritos não tiverem candidatos", declarou.
Souza ressaltou, ainda, que a equipes multiprofissionais atuarão nas aldeias, com médico, dentista, técnico de enfermagem, auxiliar de saúde bucal e enfermeiro. "Se o indígena apresentar algum problema de saúde grave e que a equipe não consiga resolver na aldeia, esse indígena vai para a cidade e é encaminhado para o SUS. Nas cidades, o enfermo é alojado nas Casas de Saúde e Apoio (Casai) onde o indígena fica sob cuidados de enfermagem. Quando ele está recuperado, é levado de volta para a aldeia", acrescentou.
Porém, o secretário-adjunto Seind amazonense faz um alerta: "Em algumas regiões não tem nem combustível para as equipes entrarem na aldeia e levarem os enfermos para as cidades. Falta posto de saúde, profissionais e medicamento", afirmou.
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