ACHARAM WELBERT E AGORA? É preciso identificar o Mandante Já e prender os executores.
A Polícia Civil junto com homens do Corpo de Bombeiros Militar e peritos criminais do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves encontraram, na tarde de hoje, o corpo do trabalhador rural Welbert Cabral Costa.
Ele estava desaparecido desde 24 de julho deste ano, após ter ido cobrar um pagamento de R$ 18 mil referentes a direitos trabalhistas.
O cadáver já em estado avançado decomposição foi encontrado no mato, por volta de 17h, a 15 quilômetros do local em que o trabalhador rural foi visto pela última vez, no caso, a portaria principal de acesso à fazenda Lagoa do Triunfo, da empresa Agro Santa Bárbara, em São Félix do Xingu, sul do Pará.
O corpo foi encontrado durante as buscas comandadas pelo delegado Lenildo Mendes, da Delegacia de São Félix do Xingu, juntamente com policiais civis da Divisão de Homicídios de Belém enviados à região para reforçar as investigações do crime.
Conforme o delegado Antônio Miranda Neto, superintendente regional da Polícia Civil no Araguaia Paraense, os policiais civis receberam informação sobre o local, na mata, em que estaria o corpo.
Um irmão da vítima, que também acompanhava as buscas, fez o reconhecimento de Welbert.
O corpo ficou de ser removido nesta sexta-feira ao Instituto Médico Legal em Marabá para passar por perícia de necropsia.
Nesta sexta-feira, 23, uma caminhonete da Agro Santa Bárbara passará por perícia, em São Félix do Xingu, feita por peritos do IML de Redenção.
O veículo pode ter sido usado para transportar o corpo da vítima.
As investigações se centrarão nas buscas aos dois suspeitos da autoria do homicídio e ocultação do corpo.
Os funcionários da fazenda, Divo Ferreira, 44 anos, fiscal de serviço, e Maciel Berlanda do Nascimento, 31, capataz, estão com mandados de prisão preventiva decretados pela Justiça da região, porém continuam foragidos, desde o dia do crime.
O envio dos policiais civis, bombeiros e peritos criminais de Belém para São Félix do Xingu atendeu à determinação do secretário de Estado de Segurança Pública e Defesa Social, Luiz Fernandes Rocha, para reforçar as buscas à vítima na área da fazenda.
No último dia 10, policiais civis deram cumprimento a mandados judiciais de busca e apreensão durante as investigações do crime.
Sob comando do delegado Antônio Miranda Neto, as buscas, que contaram com policiais civis da Delegacia de Conflitos Agrários (DECA), sediada em Redenção, sob coordenação do delegado Victor Leal, a operação policial apreendeu duas armas de fogo, de calibres 36, junto com um estojo de espoletas (munição), que podem ter sido usados no crime.
As investigações mostraram, por meio de relatos de testemunhas, que a vítima teria sido mota a tiros.
Divo teria sido o autor dos disparos, enquanto o comparsa – Maciel Barlanda - teria o ajudado a ocultar o corpo.
Nas buscas, os policiais encontraram uma casa, onde moraria Maciel Berlanda, mas o local estava abandonado havia dias, segundo informaram moradores da região.
Já na casa do outro suspeito, Divo Ferreira, os policiais apreenderam um coldre de revólver, uma mira de arma de fogo, cerca de 20 estojos para munição de calibres variados, um carregador para arma de fogo, telefone celular e documentos do suspeito.
Quem souber do paradeiro dos suspeitos deve ligar para o fone 181, o Disque-Denúncia”.
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No Face do Jornal Resistência, da Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos (SPDDH):
Por Anna Lins e Rivelino Zaperllon, da SDDH"
Informações do advogado Rivelino Zarpellon e dos familiares no local dos fatos em São Félix do Xingu relataram que foi achado o corpo de Welbert Costa Cabral.
Os familiares acompanharam as diligências junto ao Delegado Lenilton e encontraram o corpo cerca de 7 km da área onde o mesmo foi assassinado.
Apesar do estado em que encontraram o corpo foi possível reconhecer pelas roupas e por uma cicatriz que Welbert possuia no abdome.
Isso aconteceu dois dias depois dos familiares e amigos saírem de Xinguara até Belém e exigirem da SEGUP que as investigações e a busca por Welbert fossem intensificadas.
A SDDH se solidariza aos familiares neste momento tão delicado e sofrido que agora terá o direito de enterrar dignamente seu ente querido, barbaramente assassinado por funcionários de fazenda ligada ao grupo Santa Bárbara.
Foi um passo importante, mas um primeiro passo diante de muitos outros a serem dados, tendo em vista esclarecimentos e investigações que precisam ser intensificadas quanto à possibilidade de participação de funcionários da Fazenda do Grupo Santa Bárbara na ocultação do cadáver, das provas e dos dois indiciados: DIVO FERREIRA e MACIEL BERLANDA.
É preciso identificar o possível Mandante Já.
A SDDH, CPT, MST, FETAGRI e Comissão de DH da OAB continuam exigindo e reafirmam os termos do oficio entregue em mãos ao Secretário de Segurança Pública de diligências essenciais para robustecimento das investigações:
• Que a Policia Civil do estado do Pará investigue os fortes indícios de omissão e ocultação de provas possivelmente praticados pela gerência do grupo Santa Bárbara e que esclareça onde se encontram as duas caminhonetes desaparecidas de propriedade do Grupo Santa Bárbara;
• Que o Delegado responsável pelas investigações requeira a Justiça a quebra dos sigilos de fluxos de ligações telefônicas e mensagens de SMS, dos telefones de Welbert, Zé Geraldo (Gerente da Fazenda) e dos telefones fixos da Fazenda.
• Seja intensificada a busca e captura dos indiciados DIVO FERREIRA e MACIEL BERLANDA e que sejam comunicadas sobre o mandado de prisão outras unidades federativas e polícia federal e rodoviária federal e ainda em locais apontados pela família como possíveis de estarem escondidos;
• Seja investigada e esclarecida a possível participação do grupo Santa Bárbara em facilitação de fugas dos funcionários DIVO FERREIRA e MACIEL BERLANDA, indiciados e com mandado de prisão expedido;
• Que a policia civil do estado do Pará inclua em seu site (os mais procurados) as fotos e nomes de DIVO FERREIRA e MACIEL BERLANDA;
• Ao CPC Renato Chaves agilize os exames periciais já solicitados pelo Delegado responsável pelo IPL.
Informações do advogado Rivelino Zarpellon e dos familiares no local dos fatos em São Félix do Xingu relataram que foi achado o corpo de Welbert Costa Cabral.
Os familiares acompanharam as diligências junto ao Delegado Lenilton e encontraram o corpo cerca de 7 km da área onde o mesmo foi assassinado.
Apesar do estado em que encontraram o corpo foi possível reconhecer pelas roupas e por uma cicatriz que Welbert possuia no abdome.
Isso aconteceu dois dias depois dos familiares e amigos saírem de Xinguara até Belém e exigirem da SEGUP que as investigações e a busca por Welbert fossem intensificadas.
A SDDH se solidariza aos familiares neste momento tão delicado e sofrido que agora terá o direito de enterrar dignamente seu ente querido, barbaramente assassinado por funcionários de fazenda ligada ao grupo Santa Bárbara.
Foi um passo importante, mas um primeiro passo diante de muitos outros a serem dados, tendo em vista esclarecimentos e investigações que precisam ser intensificadas quanto à possibilidade de participação de funcionários da Fazenda do Grupo Santa Bárbara na ocultação do cadáver, das provas e dos dois indiciados: DIVO FERREIRA e MACIEL BERLANDA.
É preciso identificar o possível Mandante Já.
A SDDH, CPT, MST, FETAGRI e Comissão de DH da OAB continuam exigindo e reafirmam os termos do oficio entregue em mãos ao Secretário de Segurança Pública de diligências essenciais para robustecimento das investigações:
• Que a Policia Civil do estado do Pará investigue os fortes indícios de omissão e ocultação de provas possivelmente praticados pela gerência do grupo Santa Bárbara e que esclareça onde se encontram as duas caminhonetes desaparecidas de propriedade do Grupo Santa Bárbara;
• Que o Delegado responsável pelas investigações requeira a Justiça a quebra dos sigilos de fluxos de ligações telefônicas e mensagens de SMS, dos telefones de Welbert, Zé Geraldo (Gerente da Fazenda) e dos telefones fixos da Fazenda.
• Seja intensificada a busca e captura dos indiciados DIVO FERREIRA e MACIEL BERLANDA e que sejam comunicadas sobre o mandado de prisão outras unidades federativas e polícia federal e rodoviária federal e ainda em locais apontados pela família como possíveis de estarem escondidos;
• Seja investigada e esclarecida a possível participação do grupo Santa Bárbara em facilitação de fugas dos funcionários DIVO FERREIRA e MACIEL BERLANDA, indiciados e com mandado de prisão expedido;
• Que a policia civil do estado do Pará inclua em seu site (os mais procurados) as fotos e nomes de DIVO FERREIRA e MACIEL BERLANDA;
• Ao CPC Renato Chaves agilize os exames periciais já solicitados pelo Delegado responsável pelo IPL.
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