Por: Fernando Brito
O Globo noticia hoje que o procurador-geral da República, Roberto Gurgel,”retirou o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) do inquérito que apura fraudes na comercialização de combustíveis no Estado do Rio.”
Cunha era investigado por tráfico de influência para favorecer Ricardo Magro, controlador da Refinaria de Manguinhos, junto a Brasken, nm inquèrito que envolvia também dirigentes da ANP.
“O patrocínio de interesse privado perante pessoas jurídicas que não guardem vínculo com a administração pública, muito embora possa eventualmente ser condenável sob o ponto de vista ético, não tipifica infração penal”, afirmou Gurgel.
Eduardo Cunha, é, como se sabe, o grande adversário do Governo Dilma dentro do PMDB.
E, pelos critérios do Dr. Gurgel, também não fez nada de maior ao patrocinar os interesses de Daniel Dantas na MP dos Portos.
Como não fará ao repetir a missão na votação do Código Mineral.
Em tempo: a Brasken, que “não guarda vìnculo com a administração pública” tem 30% do capital votante em mãos da Petrobras, onde são notórios os apetites do PMDB sobre a área de distribuição de combustíveis.
O Dr. Gurgel acha que isso é diferente da Visanet, onde o Banco do Brasil tinha 32% do capital.
As leis, no Brasil, variam conforme o freguês.
Ah, a propósito: sabem quem aparece como investigado no inquérito?
Um ex-chefe do Ministério Público do Rio, Cláudio Lopes.
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