E sobre o plebiscito que vai defender, o zé disse ao FHC que é contra.
O programa “Roda Morta” da TV Cultura de São Paulo é uma espécie de alcova do PSDB de São Paulo.
Semana passada, “entrevistou” o Padim Pade Cerra, que não ofereceu um único grama de ideia original.
Como sempre: quando o Cerra fala o sol não se levanta.
Nesta segunda-feira, foi a vez do Farol de Alexandria.
Na próxima deveria ser o “âncora” do programa, Mario Sergio Conti, que escreveu um livro – “Notícias do Planalto” – sobre os jornalistas e o Governo Collor.
Nele, há mais elogios ao Roberto Marinho que ao Collor !
Já na condição de defensor imortal dos interesses explícitos – e implícitos – da Big House, Fernando Henrique disse as platitudes de sempre.
Sobre o futuro do Brasil, é incapaz de ir além da defesa da Privataria.
Virou um crítico dos costumes da política – para falar mal dos trabalhistas.
Um fofoqueiro erudito.
Diz a Folha sobre a notável “entrevista” ao Roda Morta:
O ex-presidente afirmou também que foi procurado pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo (PT), para conversar a respeito do assunto na última semana.
“Achei um bom sinal o ministro da Justiça conversar. Ele não citou [assembleia] constituinte. Ele falou do plebiscito e eu não achei um bom caminho.”
Faltou o ex-presidente dizer o que a Folha já disse: que o zé concordou com o ex-presidente e disse que também não gosta da ideia do plebiscito.
O ministro da Justiça que vai lutar pelo plebiscito é contra o plebiscito.
E em lugar de ir ao Temer ou ao Lula, foi beber água na fonte envenenada.
E a presidenta diz que não vai fazer reforma ministerial.
A coisa já esteve melhor para seleção brasileira, diria o Galvão Bueno, quando a seleção da Holanda empatou.
(No jogo contra a Espanha, ele começou a transmissão assim: “imagens diretas do Maracanã…”
Tinha acabado de criar “imagens indiretas”…)
É o zé: um criador de imagens indiretas.
Paulo Henrique Amorim
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