quinta-feira, 25 de julho de 2013
Como Sobrenatural de Almeida deu o título ao Galo
Aos 38 do segundo tempo, depois de driblar o goleiro, o atacante do Olímpia pareceu cair sozinho, mas não foi bem assim. E tudo terminou em festa, graças a Sobrenatural.
Recebemos de Sobrenatural de Almeida a seguinte mensagem:
“Amigos do Diário.
Vocês com certeza viram, e mais ninguém.
Aos 38 minutos do segundo tempo do jogo de ontem, entrei em ação.
Fui menos discreto do que costumo ser, mas situações desesperadoras demandam gestos desesperados, como disse Guy Fawkes.
Dei uma chinela no atacante do Olímpia que, num contraataque, acabara de driblar o goleiro Victor e tinha diante de si o gol desprotegido.
Milhares, talvez milhões de pessoas não entenderam nada. Como ele pôde cair sozinho, numa circunstância daquelas, equilibrado, bola nos pés?
Mas vocês sabem.
Aquele gol liquidaria o Galo. Os torcedores estariam chorando agora.
Não haveria volta a partir daquele gol. O Atlético teria que fazer três gols em seis minutos.
Então agi.
Talvez vocês tenham pensado que estive metido de algum jeito na defesa do pênalti por Victor na cobrança que definiu a Libertadores.
Não. Ali foi ele mesmo que se adiantou como Rogério Ceni, e saiu impune.
Saudade do tempo em que brasileiros para ganhar dos paraguaios não precisavam de mim.
Mas a vida é como é, não como gostaríamos que fosse.
Saudações.
SA”
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