“Presidentes do PSDB, DEM e PPS recusam convite do Palácio do Planalto para participarem
de reunião, nesta segunda-feira 1, com a presidente Dilma Rousseff.
Brasil 247 - Não haverá bandeira branca entre oposição e governo em torno da crise política aberta pelas manifestações estudantis em todo o País. Na manhã desta segunda-feira 1, os presidentes do PSDB, Aécio Neves, DEM, José Agripino Maia, e PPS, Roberto Freire, confirmaram suas ausências na reunião que seria feita à convite da presidente Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto. Apenas o PSOL, com seu presidente Ivan Valente e o senador Randolfe Rodrigues, aceitou participar. O encontro tem como pauta a reforma política.
A presidente Dilma está decidida a fazer a reforma política via plebiscito e em três temas, conforme apurou 247.
O primeiro é o que vai sendo chamado no Palácio do Planalto de "geografia do voto", no qual entrará a questão sobre a implantação do voto distrital no País. O segundo é o "sistema do voto", em que uma indagação sobre o voto em listas de nomes, em lugar do atual sistema proporcional, poderá ser colocada. E o terceiro trata do "financiamento do voto", capítulo em que, a depender da vontade presidencial, haverá consulta sobre o financiamento público de campanhas.
RECUSA EM BLOCO - O tom da oposição partidária contra o governo vinha ganhando agressividade desde o início do ano, mas agora, definitivamente, qualquer vestígio de ponte entre as duas parte se rompeu. Atuando como um bloco partidário, com ações e comunicados conjuntos, PSDB, DEM e PPS deixaram claro, com a recusa ao chamado da presidente, que a missão de resolver os impasses com a sociedade é dela – e que eles têm uma fórmula bem diferente da que vai sendo apresentada por Dilma, a de uma reforma política por meio de um plebiscito. Tucanos, democratas e socialistas advogam um referendo, a ser realizado após o Congresso propor uma grande emenda constitucional à Carta atual.
Brasil 247 - Não haverá bandeira branca entre oposição e governo em torno da crise política aberta pelas manifestações estudantis em todo o País. Na manhã desta segunda-feira 1, os presidentes do PSDB, Aécio Neves, DEM, José Agripino Maia, e PPS, Roberto Freire, confirmaram suas ausências na reunião que seria feita à convite da presidente Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto. Apenas o PSOL, com seu presidente Ivan Valente e o senador Randolfe Rodrigues, aceitou participar. O encontro tem como pauta a reforma política.
A presidente Dilma está decidida a fazer a reforma política via plebiscito e em três temas, conforme apurou 247.
O primeiro é o que vai sendo chamado no Palácio do Planalto de "geografia do voto", no qual entrará a questão sobre a implantação do voto distrital no País. O segundo é o "sistema do voto", em que uma indagação sobre o voto em listas de nomes, em lugar do atual sistema proporcional, poderá ser colocada. E o terceiro trata do "financiamento do voto", capítulo em que, a depender da vontade presidencial, haverá consulta sobre o financiamento público de campanhas.
RECUSA EM BLOCO - O tom da oposição partidária contra o governo vinha ganhando agressividade desde o início do ano, mas agora, definitivamente, qualquer vestígio de ponte entre as duas parte se rompeu. Atuando como um bloco partidário, com ações e comunicados conjuntos, PSDB, DEM e PPS deixaram claro, com a recusa ao chamado da presidente, que a missão de resolver os impasses com a sociedade é dela – e que eles têm uma fórmula bem diferente da que vai sendo apresentada por Dilma, a de uma reforma política por meio de um plebiscito. Tucanos, democratas e socialistas advogam um referendo, a ser realizado após o Congresso propor uma grande emenda constitucional à Carta atual.
Além do aquecimento do debate eleitoral, pesou na decisão dos três partidos o histórico do PT de ter se recusado, no passado, a dialogar em momentos de tensão. Em vários discursos, o presidenciável tucano Aécio Neves lembrou que o partido de Dilma e do ex-presidente Lula se recusou a votar em seu avô Tancredo Neves no Colégio Eleitoral, em 1985, quando estava em jogo a superação da ditadura militar via Congresso, e não assinou a Constituição de 1988. Um troco é dado agora, quando quem precisa de sustentação mais ampla é o PT. Outros virão.”
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