Cerca de 20 militantes da CUT (Central Única dos Trabalhadores) foram expulsos da concentração para o protesto contra o preço e a qualidade do transporte público marcado para a noite desta quinta-feira (20) no centro do Rio de Janeiro. Os militantes foram encurralados na esquina da avenida Presidente Vargas com a praça Pio 10, onde levaram socos e empurrões. A passeata reuniu pelo menos 100 mil pessoas.
Os manifestantes destruíram as bandeiras e todo o material do grupo vinculado à CUT e levaram os mastros como prêmio. Pressionados pela multidão que gritava "Sem partido", os militantes deixaram o local pela rua da Quitanda. Por volta das 17h, um carro de som puxava o coro dos manifestantes.
A CUT- Rio repudiou as agressões sofridas por seus membros na concentração da manifestação. "Não vamos aceitar o fascismo. Sem partido é fascismo. Quem agrediu nosso pessoal é uma milícia travestida de ato político", disse Jadir Batista de Araújo, coordenador do setor naval da CUT. A rua é de todos." Segundo ele, os agredidos são do setor petroleiro.
Na parte da frente do protesto, um grupo de manifestantes de diversos partidos políticos se concentram e permanecem juntos. A todo momento, a multidão grita as palavras "Sem partido". Um grupo de policiais militares descaracterizados também se juntou à multidão, carregando uma faixa com os dizeres "PMERJ no local" e sendo aplaudidos pelos manifestantes.
Segundo o universitário Kenzo Soares, aluno da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), e um dos membros do Fórum de Luta contra o Aumento das Passagens, a passeata terá o mesmo trajeto em relação aos atos anteriores: da Candelária à Cinelândia”.
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