sexta-feira, 28 de junho de 2013

LULA SAI DA TOCA



A Eliane Cantanhêde, da Folha, está com saudade dele. Andou “cobrando”, na coluna do jornal, que Lula fale sobre as manifestações nas ruas. Fez até um contraponto com FHC – este sim, diz a colunista, participa do debate público. Cantanhêde ainda acha que só participa do debate quem dá entrevista para “Folha” e outros jornais. Os caminhos de Lula são outros.
O ex-presidente já atua firmemente nos bastidores, consulta lideranças, articula movimentos e põe o bloco na rua.
Um dos participantes desses encontros – que acontecem no bairro do Ipiranga, em São Paulo – revela o que Lula anda dizendo sobre as manifestações pelo Brasil: “é hora de trabalhador e juventude irem para a rua para aprofundar as mudanças, enfrentar a direita e empurrar o governo para a esquerda.”
Lula também teria dito algo como: “se a direita quer luta de massas, vamos fazer lutas de massas”.

do Correio do Brasil

Ex-presidente da República e um dos principais atores políticos da esquerda brasileira, Luiz InácioLula da Silva assume, definitivamente, o seu papel de liderança nos movimentos sociais que tomaram as ruas do país, em uma série de manifestações que chega à sua segunda semana. 
De sua base, na sede do Instituto Lula, nesta capital, o principal aliado da presidenta Dilma Rousseff na elaboração de uma agenda política para a realização de um plebiscito, provavelmente em agosto, intensifica os encontros com os movimentos sociais mais próximos do Partido dos Trabalhadores (PT).
No mais recente encontro, na véspera, com jovens de grupos como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a União da Juventude Socialista (UJS), o Levante Popular da Juventude e o Conselho Nacional da Juventude (Conjuve), 
Lula ofereceu o diapasão para afinar o discurso dos movimentos sociais. Em lugar da esperada mensagem de conciliação e o pedido de calma aos manifestantes, o momento é de “ir para a rua”, afirmou o ex-presidente. A reunião, no bairro do Ipiranga, em São Paulo não contou com a presença do Movimento Passe Livre (MPL), nem do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST).
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