Quantas atitudes o biógrafo presidencial é capaz de incorporar ?
Do blog do Nassif: WELLINGTON SILVA, O BIÓGRAFO DE JOAQUIM BARBOSA
Colegas de Wellington informam que ele jamais foi diretor de coisa alguma.
Na Previ ele era gerente de comunicação – nome técnico para assessor de imprensa. Por isso mesmo, estranharam a indicação para um cargo técnico relevante, na Funpresp.
Assessor de imprensa do Ministro Joaquim Barbosa, seu biógrafo oficial, Wellington Geraldo Silva foi indicado para presidente do Conselho Deliberativo do Funpresp-Jud – o fundo de previdência dos servidores do Judiciário.
Wellington foi diretor de comunicação da Previ. Nessa condição, esteve na linha de frente das disputas do fundo com o Banco Opportunity, de Daniel Dantas. Depois, assumiu um cargo relevante na Brasil Telecom. Depois, na Oi.
Enquanto na Previ, a então diretoria teve papel central para preservar os interesses do fundo contra as jogadas do banqueiro.
Desde as primeiras escaramuças, entendi a seriedade da gestão e apoiei sua luta, pagando um preço elevado. Por ir contra os interesses de Dantas, fui alvejado pela revista Veja – em duas edições, cada qual contendo um suplemento de 8 páginas de publicidade de empresas de telefonia regional controladas pelo banqueiro.
Welllington acompanhou tudo.
Quando iniciei a série sobre a Veja, pela Internet, meu blog estava hospedado no iG. Wellington estava na comunicação da Brasil Telecom.
Nessa condição, foi testemunha ocular das pressões da revista contra mim. O presidente da Brasil Telecom foi diretamente ameaçado de represálias, caso continuasse a patrocinar o Projeto Brasil – de discussões de políticas públicas – que eu tocava. Tirou o apoio. Depois, houve a ameaça de romper o contrato com a Dinheiro Vivo, caso persistisse na série.
O próprio Caio Túlio, diretor do iG, comunicou-me as ameaças. E foi digno, quando lhe disse que não recuaria.
A tudo Wellington testemunhou, conforme me relataram assessores diretamente envolvidos com a comunicação da empresa.
Daí minha surpresa quando, em um dos processos movidos pela revista – a do colunista Lauro Jardim -, Wellington apareceu como testemunha de acusação, sustentando que a série tinha afetado a imagem do acusador.
Nem Sidney Basile – assessor especial de Roberto Civita – ousou afirmar, em juízo, que qualquer dos jornalistas mirados na série teve sua carreira prejudicada.
Mas o bravo Wellington, sim.
Seu testemunho foi tão sabujo que, em pleno depoimento olhei espantado para ele, que baixou os olhos.
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Colegas de Wellington informam que ele jamais foi diretor de coisa alguma.
Na Previ ele era gerente de comunicação – nome técnico para assessor de imprensa. Por isso mesmo, estranharam a indicação para um cargo técnico relevante, na Funpresp.
Assessor de imprensa do Ministro Joaquim Barbosa, seu biógrafo oficial, Wellington Geraldo Silva foi indicado para presidente do Conselho Deliberativo do Funpresp-Jud – o fundo de previdência dos servidores do Judiciário.
Wellington foi diretor de comunicação da Previ. Nessa condição, esteve na linha de frente das disputas do fundo com o Banco Opportunity, de Daniel Dantas. Depois, assumiu um cargo relevante na Brasil Telecom. Depois, na Oi.
Enquanto na Previ, a então diretoria teve papel central para preservar os interesses do fundo contra as jogadas do banqueiro.
Desde as primeiras escaramuças, entendi a seriedade da gestão e apoiei sua luta, pagando um preço elevado. Por ir contra os interesses de Dantas, fui alvejado pela revista Veja – em duas edições, cada qual contendo um suplemento de 8 páginas de publicidade de empresas de telefonia regional controladas pelo banqueiro.
Welllington acompanhou tudo.
Quando iniciei a série sobre a Veja, pela Internet, meu blog estava hospedado no iG. Wellington estava na comunicação da Brasil Telecom.
Nessa condição, foi testemunha ocular das pressões da revista contra mim. O presidente da Brasil Telecom foi diretamente ameaçado de represálias, caso continuasse a patrocinar o Projeto Brasil – de discussões de políticas públicas – que eu tocava. Tirou o apoio. Depois, houve a ameaça de romper o contrato com a Dinheiro Vivo, caso persistisse na série.
O próprio Caio Túlio, diretor do iG, comunicou-me as ameaças. E foi digno, quando lhe disse que não recuaria.
A tudo Wellington testemunhou, conforme me relataram assessores diretamente envolvidos com a comunicação da empresa.
Daí minha surpresa quando, em um dos processos movidos pela revista – a do colunista Lauro Jardim -, Wellington apareceu como testemunha de acusação, sustentando que a série tinha afetado a imagem do acusador.
Nem Sidney Basile – assessor especial de Roberto Civita – ousou afirmar, em juízo, que qualquer dos jornalistas mirados na série teve sua carreira prejudicada.
Mas o bravo Wellington, sim.
Seu testemunho foi tão sabujo que, em pleno depoimento olhei espantado para ele, que baixou os olhos.
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