quinta-feira, 28 de março de 2013

PRIVATARIA: JUIZ TIRA UM SARRO DO CERRA


Para efeito de paraísos fiscais, multa de R$ 1.000,00 é uma absolvição.

O (excelente) advogado Cesar Marcos Klouri – responsável pela histórica decisão do Ministro Celso de Mello em defesa da liberdade de expressão, e que o PiG inexplicavelmente ignora – é também advogado do Amaury Ribeiro Jr e sua editora, a Geração.
Na derrotada campanha eleitoral (pela segunda vez) de 2010, para evitar que o tema chegasse ao palanque (mas, chegou), o Padim processou o Amaury, aquele que descreveu as edificantes atividades do clã Cerra nos paraisos fiscais.
O que deu ao Amaury autoridade profissional para perguntar: de onde vem a grana da filha do Cerra para ser sócia do homem mais rico do Brasil?
O Juiz da ação do Cerra considerou que, de fato, o Amaury cometeu gravíssimo crime.
Tão grave, mas tão grave, que, em comparação com os milhões de dólares da Privataria, a multa é uma forma de deboche.
Quem não entendeu a decisão foi Ilustre colonista da Folha, a tal que é implacável, incansável, imbatível investigadora no espaço de 180 graus do espectro político brasileiro.
Quanto aos outros 180 graus, a Ilustre colonista é doce, suave, Ilustradamente colorida.
A Ilustre colonista dos 180 graus de um lado só deu a versão do Cerra.
E não entendeu a secreta essência da decisão.
O Amaury está inconsolável.
Vai ter que vender um forno da pizzaria de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, para pagar o Cerra.
Falem mal mas falem de mim, disse o Amaury, com seus botões.
Quá, quá quá !
Em tempo: amigo navegante, passeie pela aba “Não me calarão” para ver que o Cerra também perdeu, em várias instâncias, para o ansioso blogueiro. A advogada (excelente) dele foi Maria Elizabeth Queijo. O advogado dele foi o Ilustre tucano José Carlos Dias, cuja passagem pelo Ministério da Justiça está inscrita em mármore de Carrara. Jamais a esqueceremos. Dias e Cerra perderam todas. É um hábito …

Paulo Henrique Amorim
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