O caminho “técnico” da Dilma não é o do PT. A rua tem que tirar o PT do círculo de concreto do PAC.
Num documento em que prega a necessidade de produzir uma narrativa histórica própria sobre os dez anos em que comanda o governo federal, o PT se diz vítima de uma campanha de desmoralização e compara o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Getúlio Vargas e João Goulart. (…)
O texto de convocação ataca a mídia e “grupos incrustados em setores do aparelho de Estado” como substitutos dos partidos da oposição em uma suposta tentativa de desqualificar o PT. (Assim) “grandes episódios de corrupção” dos governos Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) e Fernando Collor (1990-1992) “nunca mereceram investigação que levasse seus responsáveis à punição pela Justiça”.
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O PT começa a localizar o adversário principal.
A Casa Grande e seu entorno.
Não é o PSDB, o PMDB, ou o DEMO.
Esses são rios afluentes.
São puxadinhos da Casa Grande.
Na sala de jantar do Golpe hoje se sentam o PiG e seus capatazes, o Supremo (nos “Chinco Campos”, o Ministério Público do brindeiro Gurgel e instituições que o PT chama de “aparelho de Estado”.
Já que usa expressão a “aparelho de Estado”, podia recorrer à mesma fonte gramsciana e formular uma política para disputar o jogo no “sociedade civil”.
Chega de estrategia de Economia.
Deixa os tucanos se reunirem à volta do Farol de Alexandria – clique aqui para ler – para conceber um Real-II e defender a Privataria.
Eles não passam de 1994.
O PT elegeu três presidentes e é o maior partido.
Tem a responsabilidade de formular políticas que defendam e aprofundem a Democracia, combater a desigualdade e promover a prosperidade.
É para isso que o PT governa.
Para melhorar a vida do pobre.
O resto é o luar de Paquetá, para quem não ouviu falar em “luta de classes”.
Não basta ter popularidade alta.
Quando o Brasil ganhou a Copa de 70, a popularidade do Médici devia ser a da Dilma de hoje…
A “carta convocatória” do congresso para 2013 – um ano antes da eleição presidencial – começa a deixar claro que o PT se descola da Dilma.
Assim como a Dilma rompe com o PT, em torno da questão central da Ley de Medios.
Clique aqui para ler “A Dilma tem a ver com o mensalão, sim !”.
A Dilma mantém relações formais e (às vezes) cordiais com o PT.
O Michel Temer está mais feliz que o Rui Falcão.
Chama aquele e não este para jantar em casa.
O que é muito bom.
O caminho “técnico” da Dilma não é o do PT.
O da omelete com a Ana Maria Braga.
O PT deveria voltar às ruas e fritar ovo no asfalto da Avenida Presidente Vargas, ao meio dia, neste verão.
Com o Lula.
(Clique aqui para ver que Lula vai voltar às ruas este ano.)
E extrair de lá ideias, propostas, uma política que não se feche no círculo de concreto do PAC.
Não apenas para defender o Lula de Thomas Jefferson, do Marcos Valério e seus interlocutores supremos.
Mas, a Casa Grande não deveria ficar inteiramente feliz.
O PT pode se descolar da Dilma.
E a Dilma não se re-elege sem o PT.
Em tempo: Bessinha presta aí uma homenagem a José Genoíno que chamou o repórter do PiG de “torturador moderno”. É o PT que não odarela diante da Globo.
Paulo Henrique Amorim
O PT começa a localizar o adversário principal.
A Casa Grande e seu entorno.
Não é o PSDB, o PMDB, ou o DEMO.
Esses são rios afluentes.
São puxadinhos da Casa Grande.
Na sala de jantar do Golpe hoje se sentam o PiG e seus capatazes, o Supremo (nos “Chinco Campos”, o Ministério Público do brindeiro Gurgel e instituições que o PT chama de “aparelho de Estado”.
Já que usa expressão a “aparelho de Estado”, podia recorrer à mesma fonte gramsciana e formular uma política para disputar o jogo no “sociedade civil”.
Chega de estrategia de Economia.
Deixa os tucanos se reunirem à volta do Farol de Alexandria – clique aqui para ler – para conceber um Real-II e defender a Privataria.
Eles não passam de 1994.
O PT elegeu três presidentes e é o maior partido.
Tem a responsabilidade de formular políticas que defendam e aprofundem a Democracia, combater a desigualdade e promover a prosperidade.
É para isso que o PT governa.
Para melhorar a vida do pobre.
O resto é o luar de Paquetá, para quem não ouviu falar em “luta de classes”.
Não basta ter popularidade alta.
Quando o Brasil ganhou a Copa de 70, a popularidade do Médici devia ser a da Dilma de hoje…
A “carta convocatória” do congresso para 2013 – um ano antes da eleição presidencial – começa a deixar claro que o PT se descola da Dilma.
Assim como a Dilma rompe com o PT, em torno da questão central da Ley de Medios.
Clique aqui para ler “A Dilma tem a ver com o mensalão, sim !”.
A Dilma mantém relações formais e (às vezes) cordiais com o PT.
O Michel Temer está mais feliz que o Rui Falcão.
Chama aquele e não este para jantar em casa.
O que é muito bom.
O caminho “técnico” da Dilma não é o do PT.
O da omelete com a Ana Maria Braga.
O PT deveria voltar às ruas e fritar ovo no asfalto da Avenida Presidente Vargas, ao meio dia, neste verão.
Com o Lula.
(Clique aqui para ver que Lula vai voltar às ruas este ano.)
E extrair de lá ideias, propostas, uma política que não se feche no círculo de concreto do PAC.
Não apenas para defender o Lula de Thomas Jefferson, do Marcos Valério e seus interlocutores supremos.
Mas, a Casa Grande não deveria ficar inteiramente feliz.
O PT pode se descolar da Dilma.
E a Dilma não se re-elege sem o PT.
Em tempo: Bessinha presta aí uma homenagem a José Genoíno que chamou o repórter do PiG de “torturador moderno”. É o PT que não odarela diante da Globo.
Paulo Henrique Amorim
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