quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Dilma acha que “bater boca” com a mídia é “perda de tempo”


Eduardo Guimarães, Blog da Cidadania

“Gastei boa parte da última terça-feira ao telefone em busca de informações concretas para opor à boataria em relação ao setor energético que a mídia tem promovido em lugar de fazer jornalismo sobre assunto tão vital para o país, com suas insistentes versões sobre um iminente “racionamento” de energia e “aumento” no preço das contas de luz.
De alguns dias para cá, eclodiu um bombardeio nos grandes meios de comunicação. Na mesma terça-feira, na Globo News, apresentadoras diziam sentir “muito medo” de ficarem no escuro. Os grandes jornais de São Paulo e do Rio de Janeiro passaram a dar manchetes em letras garrafais tentando vender a tal iminência de “racionamento”.
A reunião de janeiro do governo com diversas áreas do setor elétrico, a qual integra um cronograma de reuniões que acontecem todos os meses e que continuarão acontecendo nos meses vindouros, foi apresentada pela mídia como “reunião de emergência para tratar do risco de racionamento”.
Segundo me foi informado, há muito que a presidente já decidiu que “não vale a pena bater boca com a mídia”. Foi-me dado exemplo dessa questão do setor elétrico. Dilma já desmentiu várias vezes o “racionamento” e a mídia, além de não dar o devido destaque às suas palavras, desmente o que diz.
A alternativa seria enveredar por um bate-boca inútil, pois os grandes veículos que tentam aterrorizar a população sempre ficam com a última palavra, já que quem formata o noticiário são eles. Assim como em outras questões, tais como o crescimento modesto do PIB em 2012, portanto, a presidente julga que é melhor deixar que os fatos desmintam a mídia.
Explico: em pouco tempo, os brasileiros receberão contas de luz mais baratas, com desconto médio de 20%, e não terá ocorrido racionamento algum. Dessa forma, quem está recebendo as tais informações de que além de racionamento haverá aumento na conta de luz, concluirá que recebeu informações falsas daqueles meios de comunicação.
Além disso, como o noticiário tem insistido no fato de que os reservatórios estão no mesmo nível de 2001 – quando o governo FHC impôs um duro racionamento ao país –, ao constatarem que, além de não haver racionamento, a energia ficou mais barata, as pessoas poderão mensurar a superioridade deste governo sobre aquele.
Artigo Completo, ::AQUI::
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