O PiG de maneira geral, que transformou a cobertura do ENEM num evento das páginas policiais.
4,1 milhões de estudantes fizeram neste fim de semana os dois dias de provas do ENEM.
O ENEM, como se sabe, é uma obra do Ministro Fernando Haddad, que o transformou na banda larga para o pobre entrar na universidade.
E, por isso, a Elite (especialmente a de São Paulo, que, por definição, é separatista) odeia os dois: o ENEM e o Haddad.
A São Paulo tucana, dos governadores Cerra e Alckmin, não aceita o ENEM nas universidades estaduais.
(Como não aceita as UPPs do Rio.)
(Como não aceita as cotas raciais na universidades.)
E, portanto, é o partido dos ricos.
É o maior ENEM do mundo.
Assim como o Brasil realiza a Maior Olimpíada de Matemática do mundo para crianças de escolas públicas.
O PiG passou o domingo e esta segunda também a enfatizar o número – normal, habitual – de abstenções: 27,9% do total de inscritos, quase 6 milhões.
O PiG cobriu a porção vazia do copo.
Querer desestruturar o ENEM é objetivo antigo da Elite.
A começar pelos criminosos que operavam na Gráfica da Folha.
A Magistratura do Ceará.
E o PiG de maneira geral, que transformou a cobertura do ENEM num evento das páginas policiais.
Mas, nada se compara ao trabalho subversivo, provocador, do detrito sólido de maré baixa, a revista Veja.
Que premiava os candidatos criminosos, que postassem fotos das provas nas redes sociais.
O que mereceu um twitter à altura do Pereio.
O Ministro da Educação Aloysio Mercadante bem que poderia mandar a Polícia Federal atrás do Robert(o) Civita, como fez com o “@guipanga” que, às 10h08 de sábado, bem no início das provas, tuitou o cancelamento do ENEM.
A filha da empregada doméstica vai se formar em Medicina.
É por isso que a Elite escravocrata se desespera.
Paulo Henrique Amorim
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