sábado, 3 de novembro de 2012

NOVAS PROVAS CONTRA GURGEL E POLICARPO


Ofício 378 AC18 da Polícia Federal, de 2 de agosto de 2011, transcrição de telefonema às 16h45:
- Cachoeira – Fala, Junior ! (“Junior” é um dos apelidos de Policarpo na organização criminosa. Outro é “Caneta”.)
- Policarpo – Tudo bem… E aquele nosso negócio ?
Cachoeira fala do Parque Mutirama e “operação” que envolve a bilheteria do parque.
E adverte que um repórter “do” Policarpo, o Gustavo Ribeiro, estava em Goiânia atrás da verba do Mutirama.
Policarpo diz que vai ver o que é.
E pergunta como está aquele negócio da fazenda.
Cachoeira diz que está tudo com ele (provavelmente Gustavo).
E diz a Policarpo: olha o que Gustavo está fazendo, vê aí o que ele precisa.
O Senador Fernando Collor subiu à tribuna do Senado, neste dia 30 de outubro, para pedir a prorrogação do prazo de encerramento da CPMI do Robert(o) Civita.
E reproduziu esse novo diálogo entre o diretor da Veja em Brasília e o chefe do crime organizado.
Collor pergunta: a Veja tinha ou não tinha controle sobre as atividades de Policarpo, esse chumbeta ?
E o Robert(o) Civita tinha ou não tinha o chamado “domínio do fato” sobre a atividade criminosa ?
Que, além de ser o “Godfather” da Veja, Civita instituiu a “policarpia” na Veja, com Policarpo e outros, também “filhos da pauta”.
Collor volta a chamar o brindeiro Procurador Roberto Gurgel de prevaricador, por ter sentado em cima da investigação da Operação Vegas – que atingiria o senador Demóstenes Torres.
Collor conta que no dia 2 de março de 2012 procuradores subordinados a Gurgel passaram à Veja ( ao supra-citado Gustavo) documentos das operações Vegas e Monte Carlo, que corriam sob segredo de Justiça.
Collor chega a chamar a Procuradoria Geral da República de “cafua”.
Collor volta a pedir que a CPMI que recolha os depoimentos do brindeiro Gurgel e seus procuradores, e de Policarpo, a policarpia e Robert(o) Civita.
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E o brindeiro Gurgel, amigo navegante, é aquele que quer recolher o passaporte e prender o Dirceu …
Viva o Brasil !
Como diria o Protógenes, jornalista bandido bandido é.

Paulo Henrique Amorim
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