O Conversa Afiada já desenhou esse trajeto: condenado Dirceu, agora o PiG, o MP e o Supremo vão para a cabeça do Lula.
Ao rever o voto sobre Duda Mendonça, Gilmar Dantas já tinha dado o recado: tô te esperando aqui, entre togas.
O Ataulfo de Paiva Merval, que, com impressionante precisão, consegue antecipar o que o Supremo (ou parte dele) vai fazer, já avisou que vão enforcar o Lula no sucesso do crédito consignado.
(Ataulfo Merval de Paiva merece ser coroado pelo Instituto Millenium: quem lutou mais para impedir que o Ministro Zavascki votasse no mensalão – o do PT ? Ataulfo de Paiva Merval merece uma máscara numa próximapasseata dos 60 gatos pingados.)
Agora, é o Ministro (Collor de) Mello quem dá o recado Golpista.
É aquele ministro que considerou o Golpe de 1964 um “mal necessário” e trata o Thomas Jefferson como um pai da Pátria.
(Collor de) Mello desengavetou um discurso de 2006 e partiu para a jugular de quem comparou a um cappo mafioso: o 13, o safo.
Qual dos “safo” é o “safo” a que o Ministro se refere, quando trata do Lula ?
Será ele suficientemente safo para se livrar do Arco do Golpe: PiG, MP e Supremo ?
E a Dilma ?
Depois do Lula, o próximo a subir ao togado cadafalso será a Presidenta.
Não adianta ter a popularidade de 99%.
O Jango também tinha, quando foi derrubado pelo mesmo Arco do Golpe.
Do Fernando Pimentel, ela se livrou.
A Comissão de Ética da Presidência da República decidiu ontem que não houve qualquer conduta imprópria do ministro Fernando Pimentel (Desenvolvimento) em dois casos que eram analisados pelo grupo desde o primeiro semestre.
Foi a primeira reunião do grupo desde a oficialização da renúncia do conselheiro e ex-presidente da comissão, Sepúlveda Pertence.
Clique aqui para ler “Sepulveda Pertence já vai tarde”..
Mas, o Golpe não vai descansar.
Depois do Pimentel virão outros.
Com acesso rápido ao Supremo, às “instâncias superiores”.
Como previu também este Conversa Afiada, o julgamento do mensalão (o do PT) não vai acabar.
Ele é um processo, com lógica e métodos próprios, invariáveis.
Como o da máfia.
Processo que se nutre do ressentimento estrutural: a rejeição do eleitor brasileiro.
Porque o pobre não é bobo.
Paulo Henrique Amorim
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