sexta-feira, 28 de setembro de 2012

CASO 'DAVID MARTINS' VIROU UM BALAIO DE GATOS, EM QUATRO DIAS TRÊS DELEGADOS E NENHUMA RESPOSTA A SOCIEDADE


CAI O SEGUNDO DELEGADO NO CASO DO VIGILANTE EXECUTADO PELO POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL


A sociedade santarena, assiste com perplexidade a fragilidade o desentendimento que tomou conta da Segurança Pública do Governo Simão Jatene. Quatro dias após o assassinato do vigilante David Martins, o caso já está nas mãos de um terceiro delegado.
Após a vinda do Secretário Estadual de Segurança Luiz Fernandes Rocha, que convocou a imprensa, afastou imediatamente o delegado Tiago Rabelo e nomeou para o caso o delegado Silvio Birro, surge gora nova mudança inesperada no caso.
Foi a Promotoria de Justiça de Direitos Humanos e Controle Externo da Atividade Policial, do MP (Ministério Público) do Pará em Santarém, Ione Missae Nakamura, que pediu para o juiz de plantão, Valdeir Salviano da Costa, mandar prender o PRF Carlos André, que acatou a representação da Promotora e determinou a prisão imediata do assassino confesso.
As acusações do Ministério Público, foram totalmente contrárias as da polícia, desde a tese do delegado Tiago Rabelo até a do Secretário Luiz Fernandes, que sustentava a mesma, foram desmontadas pela promotora Ione Nakamura que sustenta a execução do vigilante pelo policial rodoviário federal e não legítima defesa como alegou a polícia.
Para a polícia, o assassino agiu corretamente ao disparar dois tiros no vigilante a queima roupa, porque se sentiu ameaçado, coisa que a sociedade não aceitou e exige uma resposta e apuração dos fatos com rigor e que o policial pague pelo crime que cometeu.
Então foi que nesta sexta feira (28), desembarcou em Santarém o delegado Gilvandro Furtado, trazendo escrivãs, investigadores, uma equipe gigantesca para investigar novamente o Caso David Martins. A caravana policial veio da capital do Estado e assumiu o caso.
Esse fato causou grande descontentamento entre os policiais de Santarém, que não aceitam serem tratados dessa maneira pelo Governo do Estado, pois foram colocados de lado, sem nenhum respeito aos profissionais da segurança local, revelando assim um claro desentendimento entre os policiais do Pará, se instalando grave crise de moralidade na SEGUP.
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