PRESIDENTE VENEZUELANO COMEMOROU O INGRESSO DO SEU PAÍS NO MERCOSUL, AVISOU QUE ISSO TERÁ “RESSONÂNCIA GEOPOLÍTICA” E DEIXOU CLARO QUE FALARÁ GROSSO COM O PARAGUAI, QUE ESTARIA CAUSANDO “GRANDE DANO” À AMÉRICA LATINA.
247 – O presidente venezuelano Hugo Chávez acaba de conceder uma entrevista à rede estatal teleSUR, em que celebrou o ingresso do seu país, como membro pleno, do Mercosul, tratado de livre comércio que incluía, nesta condição, apenas Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, os países do Cone Sul. “Estávamos esperando por essa decisão havia muitos anos”, disse Chávez. “É um dia histórico, que celebra uma vitória da ética, da justiça e da integração”, disse ele.
Em sua entrevista, o presidente venezuelano considerou ainda a decisão como uma “lição de política para os enclaves autoritários, que são herdeiros de ditaduras políticas”, num claro recado endereçado ao Paraguai. Eram justamente os parlamentares paraguaios que vinham vetando o ingresso da Venezuela no Mercosul – e a decisão de aceitar o país de Chávez ocorreu no mesmo dia em que o Paraguai foi suspenso do bloco. “Essa trava do Congresso paraguaio vinha causando grande dano à América Latina e ao próprio Paraguai”, disse o presidente venezuelano. Ele afirmou que vinha lutando há vários anos, mas enfrentava barreiras colocadas por “enclaves autoritários”.
Chávez destacou ainda que o ingresso do seu país no bloco terá grande ressonância geopolítica. A Venezuela é um dos maiores produtores de petróleo do mundo, membro da Opep e próxima a regimes como os de Teerã, de Mahmoud Ahmadinejad, e da Síria. O país também tem sido um dos principais compradores de armas da Rússia nos últimos anos.
O ingresso definitivo da Venezuela ocorrerá no dia 31 de julho, num encontro do Mercosul no Rio de Janeiro. “Adotamos de comum acordo esta decisão, que nos honra e que é também uma grande responsabilidade”, disse a presidente argentina Cristina Kirchner, ao anunciá-la.
Em sua entrevista, o presidente venezuelano considerou ainda a decisão como uma “lição de política para os enclaves autoritários, que são herdeiros de ditaduras políticas”, num claro recado endereçado ao Paraguai. Eram justamente os parlamentares paraguaios que vinham vetando o ingresso da Venezuela no Mercosul – e a decisão de aceitar o país de Chávez ocorreu no mesmo dia em que o Paraguai foi suspenso do bloco. “Essa trava do Congresso paraguaio vinha causando grande dano à América Latina e ao próprio Paraguai”, disse o presidente venezuelano. Ele afirmou que vinha lutando há vários anos, mas enfrentava barreiras colocadas por “enclaves autoritários”.
Chávez destacou ainda que o ingresso do seu país no bloco terá grande ressonância geopolítica. A Venezuela é um dos maiores produtores de petróleo do mundo, membro da Opep e próxima a regimes como os de Teerã, de Mahmoud Ahmadinejad, e da Síria. O país também tem sido um dos principais compradores de armas da Rússia nos últimos anos.
O ingresso definitivo da Venezuela ocorrerá no dia 31 de julho, num encontro do Mercosul no Rio de Janeiro. “Adotamos de comum acordo esta decisão, que nos honra e que é também uma grande responsabilidade”, disse a presidente argentina Cristina Kirchner, ao anunciá-la.
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