Não bastasse a primeira, imediata reação da Globo,
com o William Traack (segundo o amigo navegante Joaquim) contra a
Dilma, em defesa dos bancos privados, nesta quarta-feira a artilharia do
PiG veio furiosa.
No Globo, na pág. 4, Merval Pereira acusa a Presidenta de uma espécie de “populismo financeiro”.
Deve
inspirar-se na expressão “populismo cambial”, que o Padim Pade Cerra
usava (em off, com os colonistas (que o tratam de “Serra”) para
dinamitar o Plano Real e derrubar o Malan.
Na pág. 20, sem muita
imaginação – como sempre – a Urubóloga ataca a Presidenta na mesma
tecla: ela, a Dilma precisa ficar atenta (claro, a Urubóloga sabe o que é
melhor para a Dilma) à “fronteira entre o popular e o populismo”.
O mais raso deles, na pág 2 da Folha, diz que a Presidenta “xingou” os bancos.
E que agora é “matar ou morrer”.
Ou os juros caem ou a Dillma morre politicamente (o sonho de consumo de todos os colonistas supra citados.)
Sobre
a expressão “populismo”, recomenda-se a leitura de “O populismo e sua
história – debate e critica”, organizado por Jorge Ferreira e editado
pela Civilização Brasileira.
Em resumo: os conservadores chamam de “populismo” tudo o que os governantes trabalhistas fazem em benefício do povo.
Por exemplo: chamar os bancos privados na chincha, reestatizar a YPF argentina, ou a Transporte de Eletricidade da Bolívia.
Isso é de um populismo obsceno !
Que horror !
Em tempo: ao
lado da Urubóloga, no Globo, lê-se: “Juros: Febraban evita rebater
Dilma.” Não precisa, não é mesmo, amigo navegante ? Tem quem faça.
Paulo Henrique Amorim
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