A Secretaria Municipal de Infraestrutura (SEMINF), a Prefeitura
de Santarém instalou mais uma bomba para drenagem de água dos rios
Amazonas e Tapajós que já invadiram parcialmente a Avenida Tapajós,
principal via da Orla da cidade.O novo equipamento foi colocado ao lado
do Mercado Municipal.
O Secretário Municipal de Infraestrutura, Inácio Correa, destaca que o serviço é importante principalmente para os comerciantes da área. “Colocar uma bomba para operar neste local vai proporcionar aos comerciantes um pouco mais de tranquilidade, pois haverá menos risco de perda de mercadorias e também será possível manter o fluxo de consumidores nos estabelecimentos”, afirmou. Além da bomba instalada nesta terça-feira (10/04), há mais quatro motores na Avenida Tapajós, totalizando cinco equipamentos em operação. Uma bomba elétrica fica ao lado da praça do Mascotinho e mais três bombas, sendo uma elétrica e duas a diesel, em cima do cais entre as Travessas Visconde do Rio Branco e Padre João. O grupo de três bombas que fica em cima do cais de arrimo foi o primeiro a ser instalado e a entrar em operação. O resultado desta iniciativa governamental é visível. “É possível notar a diminuição do nível da água que invadia a avenida, lembrando que uma das principais funções das bombas é também impedir que o líquido fique parado e desta forma, evitar a proliferação de doenças”, explicou o Secretário Inácio.
As bombas têm capacidade ideal para o serviço. O equipamento de maior potência fica em cima do cais. É um motor a diesel que possui um tubo de oito polegadas acoplado. A capacidade de vazão desta máquina é de 300 a 500 mil litros por hora. As outras bombas possuem tubos de seis polegadas e a capacidade de vazão chega a 350 mil litros por hora. Ainda de acordo com Inácio Corrêa, outras medidas já estão planejadas para serem adotadas caso o nível do rio continue subindo. “A Prefeitura acompanha diariamente o nível do rio através da Defesa Civil Municipal. No início desta semana, o rio Tapajós chegou a 7,70 m. A marca está dez centímetros superior ao mesmo período de 2009 quando tivemos a maior enchente da região. Isto preocupa e por isso não perdemos tempo e estamos viabilizando as ações necessárias”, enfatizou Inácio Corrêa.
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