Com o nobre objetivo de contribuir para a História do PiG, o Conversa Afiada
incumbiu um entre dezenas de editores que compõem nosso brioso quadro
de profissionais de compulsar o blog (aparentemente adormecido numa
obscura página da blogosfera) do Ali Kamel, o mais poderoso Diretor de
Jornalismo da História da Globo (o ansioso blogueiro trabalhou com os
outros dois).
Na verdade, o ansioso blogueiro seguiu a sugestão de um blogueiro sujo com quem se encontrou na festa de inauguração da sede do Instituto Barão de Itararé (clique aqui para ler “Dirceu a PHA: você fez um ‘empate’ ”), uma organização sem fins lucrativos que tem o objetivo de cultuar e preservar a obra de Kamel e congêneres.
Abrimos esta “Antologia da Treva” com um texto sobre o Bolsa Família, uma das fixações do referido ideólogo.
Acompanhe as explicações do editor do Conversa Afiada:
Na verdade, o ansioso blogueiro seguiu a sugestão de um blogueiro sujo com quem se encontrou na festa de inauguração da sede do Instituto Barão de Itararé (clique aqui para ler “Dirceu a PHA: você fez um ‘empate’ ”), uma organização sem fins lucrativos que tem o objetivo de cultuar e preservar a obra de Kamel e congêneres.
Abrimos esta “Antologia da Treva” com um texto sobre o Bolsa Família, uma das fixações do referido ideólogo.
Acompanhe as explicações do editor do Conversa Afiada:
O portal http://www.alikamel.com.br não é bem um blog.
É um mausoléu com o acervo produzido pelo ideólogo da Globo, seu Ratzinger.
O portal promove os livros
escritos pelo Kamel – verdadeiros best-sellers, à la Paulo Coelho – , e
contém uma seleta de artigos publicados por ele em o Globo entre 1997 e
2009.
Passei a limpo todos os artigos postados no sítio entre 2001 e 2009.
São 152 peças.
Selecionei as mais conservadoras, anti-democráticas, retrógradas, elitistas.
No conjunto, consolidam o
status quo da desigualdade, da exclusão social e acabam por justificar e
dar conteudo doutrinário a políticas que levam água para o moinho do
racismo.
Aquelas que melhor definem a
ideologia que a Globo propaga através de um bem público – o espectro
eletromagnético -, e que se confunde com o pensamento da extrema direita
brasileira.
Kamel é o Rush Limbaugh brasileiro: ele faz cabeça da extrema direita e por ela se faz.
Kamel deve imaginar que é antropologo, cientista social (um oximoro ?) – o nosso Gilberto Freyre.
Porém, na opinião deste ansioso blogueiro, ele não passa de um Gilberto Freire com “i”.
(Conta-se que, em Apipucos, D.
Madalena, um dia, ralhou com o marido: Gilberto, essa carta está há um
tempão em cima da sua mesa e você não abre. Nao posso abrir, querida,
retrucou o Mestre. É para um Gilberto Freire, com “i”. Não sou eu.)
São 39 artigos, que seguem linkados e acompanhados de breves comentários meus.
Serão todos aqui exibidos.
Paulo Henrique Amorim
Para que o amigo navegante conheça quem faz a cabeça da Globo.
Reproduzimos a seguir o item “14” dessa “Antologia da Treva”.
O Globo – 15/06/2004 – http://www.alikamel.com.br/upload/data/2004.06.15.pdf
Kamel continua sua pregação: não há racismo no Brasil. “Há uma semana, o IBGE divulgou pesquisa sobre emprego e raça, e os jornais concluíram que os dados ‘comprovavam’ que os negros são discriminados [...]” ; “A pesquisa revelou que os negros — a soma de pretos e pardos — são a maioria dos desempregados, têm as piores ocupações e ganham a metade do salário dos brancos (essa ficção, quem é branco no Brasil?). Mas nada no estudo permitia dizer que os negros estão nessa condição porque o Brasil é racista ou porque os brancos são racistas ou porque os empregadores discriminam os negros.” Nada, além do fato em si. E outra observação estapafúrdia: no Brasil não há brancos. O que vai levar, mais adiante, à tese de que Brasil também não tem negros. Logo, não precisa de cotas. Na mestiçagem, fica fica o está…
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