quinta-feira, 29 de março de 2012

Lula lá. Haddad cá. Ali Kamel não quer


Amigo navegante recomenda analisar como o jornal nacional do Ali Kamel tratou o retorno de Lula à vida política (e à campanha para derrotar o Cerra em São Paulo)
(Clique aqui para ver vídeo emocionante, “Lula volta à luta politica”).
O jornal nacional, ao anunciar a vitória sobre o mau agouro, não deixou Lula ser o que é: um líder do povão, que entra no coração da galera.
O Lula corintiano foi censurado.
Virou um Lula tucano, do Fasano.
O jornal nacional do Ali Kamel desidratou o Lula – transformou-o num político medíocre, previsível, desses tucanos que o Ali Kamel e o “Entre Caspas” valorizam. 

Assim que recebeu a notícia do Dr. Roberto Kalil Filho, coordenador da equipe médica, o ex-presidente chorou. Foram cinco meses de um tratamento intensivo que incluiu três ciclos de quimioterapia e 33 sessões de radioterapia. A partir de maio, o ex-presidente vai fazer avaliações trimestrais. 
Nesta quarta, depois de sair do hospital, Lula gravou, em vídeo, um agradecimento. Ele se dirigiu especialmente aos médicos e funcionários do hospital e à família. 
“Em nome da minha família, agradecer a dedicação da Marisa, que sem ela possivelmente também eu não tivesse o tratamento e a disciplina que tive”, diz Lula no vídeo.

O jornal nacional do Ali Kamel destaca mais o Dr Roberto Kalil Filho do que Deus.
Destaca “especialmente”. 

Em tempo: depois de breve intervalo, para deixar o amigo navegante se recuperar do impacto, voltaremos a publicar a Antologia da Treva, com a seleção de artigos de autoria do Ali Kamel, hoje sepultados num longínquo ponto da blogosfera. Clique 
aqui para ler: “FHC fez o Apagão da Energia para salvar as criancinhas”. 

Em tempo 2: o mau agouro da Folha persiste. Nesta quinta-feira, na pág. A4, a Folha diz que há 20% de possibilidades de o câncer do Lula voltar. Com a ajuda dos médicos do Sírio, a Folha deverá dar destaque especial a esses 20% e como evoluirão até chegar a 100%. Enquanto isso, na Folha, próstata de tucano não cresce. 

Paulo Henrique Amorim
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