Nunes afirmou que não participaria da audiência, requisitada por
Suplicy, por considerar que se tratava de um "instrumento" de ataque ao
PSDB. "A audiência é um instrumento político de interesse do PT, do
senador Eduardo Suplicy e de pseudo-revolucionários que se utilizam da
miséria alheia para promover suas propostas", afirmou o tucano.
Nunes respondeu à manifestação do petista dizendo que "não se intimida" com gritos. "Eu não me intimido com os gritos do senador Suplicy. Não me impressiona. Nem de vossa excelência nem de ninguém", disse o parlamentar do PSDB.
O senador Pedro Simon (PMDB-RS), que presidia a Comissão de Direitos Humanos, tentou encerrar a discussão. "Mas é a primeira vez que ele [Suplicy] grita. Ele passa dois anos falando baixinho", ponderou. Diante da ausência dos principais convidados a participar da audiência e da recusa de Aloysio Nunes em permanecer na comissão, Simon sugeriu adiar a reunião e permitir que o tucano também selecione convidados.
Nunes defendia que a audiência fosse ampliada, para debater ações violentas da PM em outros estados, não somente no Pinheirinho. Ele e Suplicy aceitaram a proposta de Simon e se cumprimentaram sob aplausos, dando fim à discussão.
"Pedro Simon, dado seu espírito de respeitabilidade na presidência da comissão, quero cumprimentar o senador Aloysio Nunes numa saudação de respeito", afirmou Suplicy, antes de dar a mão a Nunes.
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