A
violenta repressão aos protestos que reuniram centenas de milhares de
trabalhadores e estudantes em diversas cidades espanholas – na foto,
você vê a concentração de estudantes em Valência, ironizando a violência
policial – deveria fazer com que as pessoas que pregam uma “reforma
trabalhista” refletissem.
Claro que ninguém pode ser contra mudanças que modernizem as relações de trabalho pensadas em uma era onde não havia muito do que hoje interfere no mundo do trabalho e da produção.
Hoje, ao contrário do que ocorria há 50 anos, é perfeitamente possível definir encargos trabalhistas sobre faturamento e lucros, por exemplo, do que pela simples relação contratual de trabalho. Mas, quando se fala nisso, o empresariado brasileiro, por exemplo, recua, porque não é por aí que estão as dificuldades que alegam no custo Brasil, na maioria das vezes.
O que fez a Espanha, um país que tem desemprego acima dos 20% – e cerca de 50% entre os jovens – só levará a uma nova onda de demissões.
O país vai sair da crise com menos empregos, com menos consumo, com menos atividade, com menos esperanças?
Como não vai resolver o problema dos protestos demitindo um chefe de polícia que chamou os manifestantes de “inimigos”. Afinal, quando se apela para a demissão em massa como forma de “resolver” uma crise financeira, não é aos trabalhadores que se está fazendo de “inimigos”?
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Claro que ninguém pode ser contra mudanças que modernizem as relações de trabalho pensadas em uma era onde não havia muito do que hoje interfere no mundo do trabalho e da produção.
Hoje, ao contrário do que ocorria há 50 anos, é perfeitamente possível definir encargos trabalhistas sobre faturamento e lucros, por exemplo, do que pela simples relação contratual de trabalho. Mas, quando se fala nisso, o empresariado brasileiro, por exemplo, recua, porque não é por aí que estão as dificuldades que alegam no custo Brasil, na maioria das vezes.
O que fez a Espanha, um país que tem desemprego acima dos 20% – e cerca de 50% entre os jovens – só levará a uma nova onda de demissões.
O país vai sair da crise com menos empregos, com menos consumo, com menos atividade, com menos esperanças?
Como não vai resolver o problema dos protestos demitindo um chefe de polícia que chamou os manifestantes de “inimigos”. Afinal, quando se apela para a demissão em massa como forma de “resolver” uma crise financeira, não é aos trabalhadores que se está fazendo de “inimigos”?
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