Basta ver as cenas em Atenas e Valência.
É o
caso de se levar as verdadeiras rebeliões, as insurreições populares
na Grécia e as manifestações estudantis na Espanha contra seus
governos aos organismos de direitos humanos e ao Conselho de Segurança
da Organização das Nações Unidas (ONU), assim como dar apoio material
e de propaganda - como já se fez e o fazem em Benghazi, na Líbia e em
Homs, na Síria.
Se aplicarmos os critérios e a política da
Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e dos Estados Unidos
sobre a defesa dos direitos humanos, teríamos que apoiar politicamente
os movimentos das ruas europeias. Afinal, nas ruas na Espanha e na
Grécia a repressão tem a mesma face daquela que se abate contra os
anseios populares na Síria e na Líbia.
Por aquelas paragens,
as autoridades locais violam o direito sagrado à manifestação e ao
protesto. Mas, claro, isso se dá no âmbito da intervenção aberta e
direta da Alemanha e França na Grécia e na Itália. Por ali, os governos
foram derrubados por pressão do Fundo Monetário Internacional (FMI) e da
União Europeia, sob coordenação da chanceler alemã, Angela Merkel, e do
presidente francês, Nicolas Sarkozy.
Políticas desastrosas
Nesses
casos, verdadeiros interventores foram nomeados para governar os países
em dificuldade. Por sinal, a situação de Portugal não é diferente e,
mesmo, a da Espanha, ainda que seus governos, de bom grado, apliquem as
políticas equivocadas e desastrosas da União Europeia. Assistimos,
ainda, a intervenção de Merkel, e do primeiro ministro britânico, David
Cameron, a favor de Sarkozy nas eleições presidenciais francesas.
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