segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Repensando o papel da Polícia Militar

 
 
Tenho admiração pela Polícia Militar de São Paulo. Não apenas pela gloriosa Banda Militar mas pelo nível de formação de seus oficiais. Há uma academia, a preocupação permanente com estudos, análises sobre crimes, mudanças sociais etc., disciplina, planos de carreira. Enfim, é uma organização com vida inteligente, história e, de tempos em tempos, com programas de aprimoramento.
Por tudo isso, é hora do comando da PM, dos ideólogos começarem a analisar mais seriamente as incursões violentas contra cidadãos.
É evidente que a corporação cumpre ordens do poder civil - no caso, o governador de plantão. E nem poderia ser de outra maneira. Mas o preço do desgaste é pago, quase sempre, pela corporação. Joga-se a PM em situações de risco e qualquer arbitrariedade cometida é debitada a ela. Governantes colhem as vitórias; a PM recebe o desgaste.
É hora da corporação, como um todo, planejar sua inserção junto às comunidades, ao governo de Estado e à opinião pública.
É trágica a maneira como o PSDB joga pela janela oportunidades políticas.
A vulnerabilidade central do partido é a insensibilidade social. Mesmo no bem avaliado governo Aécio Neves, a crítica central era a falta de preocupação social. Em São Paulo, a arrogância administrativa, das decisões de gabinete, sem nenhuma preocupação em ouvir, planejar ações.
Aí o partido reune sua executiva para pensar o futuro. As únicas fontes de pensamento "novo" são financistas, exclusivamente preocupados em vender o peixe do mercado para o partido.
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