Entrevista da Presidenta Dilma Rousssef, que escapa, com firmeza, da
estreiteza mental da nossa imprensa, que repete – a maioria sem saber – o
discurso da guerra-fria, transformando as restrições do regime cubano
como “justificativa” para toda a perseguição e bloqueio do maior – e
mais armado – país do mundo a uma pequena ilha, há quase 50 anos.
É curioso que os “regimes amigos” dos EUA jamais sofram qualquer tipo de
discriminação por esta questão e, com eles, seja legítimo termos
relações de cooperação econômica.
Como é dever de qualquer governante que deseje a soberania de seu país,
ela recusa discutir os problemas internos de outra nação.
Dilma, sem ser grosseira, ridiculariza a “idelologização” da mídia sobre
a diplomacia brasileira, reaforma nossos desejo de colaborar – e não
de colonizar – com as nações latinoamericanas e africanas e, na última
provocação, sobre se iria ver Fidel Castro, não titubeira:
- Sim, com muito orgulho, eu vou.
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