Saiu no Estadão: Em decisão provisória, STF reduz poderes de investigação do CNJ
Logo após a cerimônia que fechou o
ano do Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Marco Aurélio Mello
concedeu uma liminar limitando os poderes do Conselho Nacional dle
Justiça (CNJ) para investigar e punir juízes acusados de
irregularidades. De acordo com a decisão de Marco Aurélio, o CNJ não
pode atuar antes das corregedorias dos tribunais locais. Para o
ministro, o CNJ tem uma competência subsidiária, o que permite ao órgão
complementar o trabalho das corregedorias locais e não assumir em
primeira mão as investigações. A decisão de Marco Aurélio é liminar. Em
tese, poderá ser contestada durante o recesso do Judiciário, que começa
nesta terça-feira, 20, e vai até o início de fevereiro. Se a liminar for
mantida, deverá ser analisada em fevereiro pelo plenário do STF.
Na prática, o CNJ perde o poder de
iniciar suas próprias investigações contra magistrados suspeitos de
irregularidades. O conselho só terá o direito de absorver processos que
já tenham sido abertos nas corregedorias locais, desde que possa
comprovar que as apurações estão paradas.
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