“Estado perseguiu o ex(sic)-deputado desde a Era Vargas, afirma relatório; para general, ato ‘glorifica terrorista’ ”.
Trata-se do 1º. vice-presidente do Clube Militar, general reformado Clovis Bandeira: “É mais um ato de glorificação dos terroristas e um desaforo com quem lutou contra tudo isso”, diz a Folha.
Poderia ter acrescentado: opinião de que, provavelmente, compartilharia Otavio Frias, fundador deste jornal, que cedia as camionetes para os torturadores.
Emocionante também foi a despedida de Sócrates nos telejornais da Globo.
O ansioso blogueiro chorou ao assistir à gravação do Fantástico.
O amigo navegante certamente se lembra dos tempos em que – ainda vivo – Sócrates era um pária na Globo.
Sócrates sugeriu, na Carta Capital (leia o artigo que Mino Carta escreveu sobre ele), um boicote nacional às transmissões de futebol na Globo.
Sócrates, idealizador da “democracia corinthiana”, queria uma democracia na CBF para expulsar o amigão da Globo e do Galvão, o Mr. Teixeira.
Morto, Marighella merece uma página inteira no jornal dos filhos do “seu” Frias.
Vivo, Sócrates era um morto.
Morto, ficou vivo.
Essa Globo …
Paulo Henrique Amorim
_____________________________________________-
Nenhum comentário:
Postar um comentário