quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

PALMEIRAS: UMA TORCIDA HOMOFOBICA E ENRUSTIDA

Pressão dos torcedores leva Palmeiras a vetar Richarlyson; vice de Futebol, Roberto Frizzo, reconhece peso do preconceito na decisão: “São sabidas as dificuldades que teríamos para ele ser absorvido pela nossa torcida”.

247 - O Verdão recuou. Estava prevista a contratação de Richarlyson como moeda de troca por Pierre, emprestado para o Atlético Mineiro.
Mas o buzz dos torcedores, agressivo em muitos casos, foi determinante para o Palmeiras desistir. “Richarlyson é um bom atleta, mas são sabidas as dificuldades que teríamos para ele ser absorvido pela nossa torcida”, admitiu à Folha Roberto Frizzo, vice de Futebol do clube.
Porque é tão difícil para “absorver” o volante?
A Sociedade Esportiva Palmeiras chegou ao cumulo de disparar no Twitter: “Queremos camarão e não um viadão. Richarlyson”.
Além da torcida palmeirense, a imprensa esportiva e até a Justiça já compraram briga com Richarlyson por causa das dúvidas sobre a orientação sexual dele. Em março de 2010, Claudio Julio Tognolli fez uma entrevista histórica com o volante pela revista Rolling Stone e destacou a ousadia do jogador em peitar um juiz que, em sentença, escreveu que "gramado não é lugar de homossexual". O juiz Manoel Maximiano Junqueira Filho foi censurado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo pelo texto discriminatório em um caso que envolvia Richarlyson.
As torcidas organizadas estão cheias de nazistas. Em São Paulo a polícia deveria investigar essas quadrilhas que estão disfarçadas de torcidas organizadas.
Mais uma lição para quem acha que não existe homofobia no Brasil...
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