Deputado do PSOL-RJ quer que religiosos com atitudes homofóbicas em programas respondam por crime de injúria.
Em entrevista à Folha e ao UOL, o parlamentar fez um balanço do projeto de lei que criminaliza a homofobia. O substitutivo apresentado no Senado foi bem mais leve que a proposta original e, por isso, continua permitindo as pregações de figuras como Silas Malafaia contra os gays. “Os pastores são livres para dizer no púlpito de suas igrejas que a homossexualidade é pecado (...) Entretanto, eu não acho que os pastores que estão ali explorando uma concessão pública de rádio e TV tenham que aproveitar esses espaços para demonizar e desumanizar uma comunidade inteira”, argumentou Wyllys.
Apesar de enfrentar muita resistência na Câmara e de setores conservadores da sociedade, o deputado ganhou muito apoio dos internautas. “Jean Wyllys arrasando e derrubando as mentiras sobre a criminalização da homofobia”, tuitou @carlosbem. “Gente que acha que o Jean Wyllys está censurando religiosos e indo contra a liberdade de expressão. É muita ignorância pra 140 caracteres”, opinou @MoisaPrado.
Wyllys vê os insultos à comunidade gay em programas religiosos como crime de injúria – motivada por homofobia. Não é liberdade de expressão porque está difamando ou desrespeitando todo um coletivo, toda uma comunidade. O deputado também condena os programas oferecidos por igrejas para “curar” gays. “Homossexualidade não é uma doença. E afirmação de que homossexualidade é uma doença gera sofrimento psíquico para a pessoa homossexual e para a família dessa pessoa.”
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