Enquanto intensifica sabotagens e atentados contra o Irã, os EUA oficializaram ontem a saída do Iraque, invadido e ocupado por tropas norte-americanas desde 2003.
A alegada existencia de armas de destruião em massa,que do ponto de vista de Washington justificaria a derrubada de Sadan Hussein, rapidamente revelou-se apenas uma entre tantas mentiras.
A guerra matou 100 mil iraquianos e 4.500 soldados dos EUA. Destruiu o país e sua infra-estrutura.Após o discurso de Obama ontem, decretando o fim da ocupação, uma multidão tomou as ruas de Falluja --palco dos mais sangrentos embates do conflito-- para comemorar e queimar bandeiras dos EUA.
Obama assegurou que os norte-americanos fizeram o serviço: deixam um país melhor do que aquele que encontraram após oito anos de invasão; disse isso sem gaguejar. Não é a opinião majoritária dos iraquianos. O verdadeiro legado dos 'libertadores', colhido pelo noticiário de veículos insuspeitos como 'El Pais', é um misto de precariedade, insegurança e consumismo.Bem-vindos ao american way of life.
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