Derrotada na última eleição estadual, quando entregou o governo
paraense ao tucano Simão Jatene, petista foi indicada para a diretoria
financeira da Brasilcap, que tem como sócio majoritário o Banco do
Brasil
Por Agência Estado
Onze meses e meio depois de entregar o governo do Pará ao tucano
Simão Jatene, que a derrotou na eleição de 2010, a ex-governadora Ana
Júlia Carepa (PT) foi indicada para a diretoria financeira da Brasilcap,
empresa que tem como sócio majoritário o Banco do Brasil Seguros e
Participações.
A informação de que Ana Júlia foi indicada para a diretoria foi dada
ao Grupo Estado pela empresa, sob a justificativa de que se trata de uma
escolha dos sócios: BB Seguros e Participações (66 66% das ações),
Icatu Seguros S.A (16,67%), Companhia Seguros Aliança da Bahia (15,8%)e
sócios minoritários (0,87%). Ana Júlia terá salário de cerca de R$ 30
mil mensais.
Funcionária de carreira do Banco do Brasil, Ana Júlia estava afastada de suas atividades profissionais havia cerca de 20 anos. Nesse período, foi presidente do Sindicato dos Bancários, deputada federal, senadora e governadora do Pará. Tentou a reeleição, mas foi derrotada. Logo depois do resultado das urnas ela tentou cavar um lugar na direção do Banco do Amazônia (Basa). Mas nada conseguiu.
Como havia uma vaga na diretoria da Brasilcap, o PT do Pará passou a pressionar pela indicação da ex-governadora a partir de outubro. Caso a nomeação seja confirmada, Ana Júlia integrará um colegiado que é composto pelo presidente da Brasilcap, Marcos Lobão; o diretor comercial, Joilson Rodrigues Ferreira; e Rogério Leite, diretor.
Ana Júlia integra uma corrente minoritária dentro do PT, a esquerdista Democracia Socialista (DS), a mesma do ministro do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence. Durante o governo dela (2007/2010), foi acusada pelos próprios companheiros petistas de só dar importância à ala à qual pertence, governando de costas para o restante do PT.
Filiado ao PT do Pará, o hoje ministro da Saúde, Alexandre Padilha, foi obrigado a fazer uma intervenção no secretariado de Ana Júlia quando era ministro das Relações Institucionais do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, tamanha era a confusão dentro do próprio partido.
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Funcionária de carreira do Banco do Brasil, Ana Júlia estava afastada de suas atividades profissionais havia cerca de 20 anos. Nesse período, foi presidente do Sindicato dos Bancários, deputada federal, senadora e governadora do Pará. Tentou a reeleição, mas foi derrotada. Logo depois do resultado das urnas ela tentou cavar um lugar na direção do Banco do Amazônia (Basa). Mas nada conseguiu.
Como havia uma vaga na diretoria da Brasilcap, o PT do Pará passou a pressionar pela indicação da ex-governadora a partir de outubro. Caso a nomeação seja confirmada, Ana Júlia integrará um colegiado que é composto pelo presidente da Brasilcap, Marcos Lobão; o diretor comercial, Joilson Rodrigues Ferreira; e Rogério Leite, diretor.
Ana Júlia integra uma corrente minoritária dentro do PT, a esquerdista Democracia Socialista (DS), a mesma do ministro do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence. Durante o governo dela (2007/2010), foi acusada pelos próprios companheiros petistas de só dar importância à ala à qual pertence, governando de costas para o restante do PT.
Filiado ao PT do Pará, o hoje ministro da Saúde, Alexandre Padilha, foi obrigado a fazer uma intervenção no secretariado de Ana Júlia quando era ministro das Relações Institucionais do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, tamanha era a confusão dentro do próprio partido.
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