O que é realidade e o que é ficção num reality show? No Aprendiz, da Record, João Doria elevou a audiência, ao demitir, de forma humilhante, um participante; Doria condenou a falta de princípios e de ética do aprendiz Fernando Gonçalves; será que o apresentador é um bom exemplo?; assista ao vídeo
247 – “Você não tem bom senso, não tem princípios e se você continuar adotando esse tipo de postura na vida ou na sua existência, você não será ninguém!” Com essas palavras, o apresentador João Doria Júnior demitiu, na noite de ontem, o participante Fernando Gonçalves. Uma humilhação, em rede nacional de televisão, que rendeu uma audiência maior à rede Record, que transmite o programa “O Aprendiz”. No jogo, aspirantes a um emprego concorrem entre si e são julgados por João Doria. O aprendiz Fernando Gonçalves foi humilhado porque mentiu, ao inventar uma parceria inexistente com outra empresa.
Em vez de simplesmente demitir o participante, como é praxe no programa, João Doria Júnior o obrigou a se demitir. “Você vai pedir demissão nesse programa?”, indagou o apresentador diante de um participante que quase foi às lágrimas. “Se não, eu vou falar o que não quero falar”. A cena rendeu à Record um pico de audiência de 7 pontos, índice nunca antes atingido pelo programa. Essa também foi a primeira vez que João Doria Jr conseguiu apagar a imagem de Roberto Justus, antigo apresentador da atração. O empresário paulistano, dono do Lide, grupo de Líderes empresariais, está à frente de “O Aprendiz” desde 2010.
A grande repercussão obtida com uma postura mais dura de Doria Jr. parece ter mostrado um caminho a ser seguido para garantir o Ibope da atração da Record. O novo comportamento, bem longe do que parece um “chefe bonzinho”, não só ajudou na ascensão dos índices de audiência como também recebeu elogios dos usuários do Twitter. “João Doria tomando atitudes certas com uma semana de atraso. Parabéns”, tuitou @ZehNeto.
Exemplo a ser seguido?
Doria é hoje um dos empresários mais bem-sucedidos do Brasil. O Lide congrega mais de 400 empresas e promove encontros e debates corporativos em várias regiões do Brasil e do mundo, onde se encontram presidentes de empresas e líderes políticos. Como ninguém, ele tem talento para promover encontros entre poderosos e explorar o narcisismo alheio. O empresário também se envolveu em polêmicas, ao apoiar iniciativas como o “Cansei”, que, logo depois do acidente aéreo da TAM, reuniu boa parte da elite num movimento de oposição ao governo Lula. Habilidoso, ele soube reconstruir, com rapidez, suas pontes com o poder. Num perfil recente, publicado na revista Veja, assim foi descrito João Doria Jr.:
“Quem é capaz de pôr presidentes de grandes bancos de braços esticados, dançando a Macarena? Ou, apito na boca, distribuir tarefas para chefões da indústria e respectivas senhoras? E, ainda, vestir todo mundo de estampa de oncinha, de verde-e-amarelo ou algum outro figurino coletivo? Resposta: João Doria Jr., 49 anos, publicitário, jornalista, empresário e, acima de tudo, talentosíssimo no trato com os poderosos. Doria é presidente, membro e mola propulsora do Grupo de Líderes Empresariais (Lide), uma espécie de clube que ele fundou em 1996 e do qual são sócios atualmente 406 dirigentes e donos de empresas com faturamento acima de 200 milhões de reais, condição indispensável para entrar na turma.”
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Em vez de simplesmente demitir o participante, como é praxe no programa, João Doria Júnior o obrigou a se demitir. “Você vai pedir demissão nesse programa?”, indagou o apresentador diante de um participante que quase foi às lágrimas. “Se não, eu vou falar o que não quero falar”. A cena rendeu à Record um pico de audiência de 7 pontos, índice nunca antes atingido pelo programa. Essa também foi a primeira vez que João Doria Jr conseguiu apagar a imagem de Roberto Justus, antigo apresentador da atração. O empresário paulistano, dono do Lide, grupo de Líderes empresariais, está à frente de “O Aprendiz” desde 2010.
A grande repercussão obtida com uma postura mais dura de Doria Jr. parece ter mostrado um caminho a ser seguido para garantir o Ibope da atração da Record. O novo comportamento, bem longe do que parece um “chefe bonzinho”, não só ajudou na ascensão dos índices de audiência como também recebeu elogios dos usuários do Twitter. “João Doria tomando atitudes certas com uma semana de atraso. Parabéns”, tuitou @ZehNeto.
Exemplo a ser seguido?
Doria é hoje um dos empresários mais bem-sucedidos do Brasil. O Lide congrega mais de 400 empresas e promove encontros e debates corporativos em várias regiões do Brasil e do mundo, onde se encontram presidentes de empresas e líderes políticos. Como ninguém, ele tem talento para promover encontros entre poderosos e explorar o narcisismo alheio. O empresário também se envolveu em polêmicas, ao apoiar iniciativas como o “Cansei”, que, logo depois do acidente aéreo da TAM, reuniu boa parte da elite num movimento de oposição ao governo Lula. Habilidoso, ele soube reconstruir, com rapidez, suas pontes com o poder. Num perfil recente, publicado na revista Veja, assim foi descrito João Doria Jr.:
“Quem é capaz de pôr presidentes de grandes bancos de braços esticados, dançando a Macarena? Ou, apito na boca, distribuir tarefas para chefões da indústria e respectivas senhoras? E, ainda, vestir todo mundo de estampa de oncinha, de verde-e-amarelo ou algum outro figurino coletivo? Resposta: João Doria Jr., 49 anos, publicitário, jornalista, empresário e, acima de tudo, talentosíssimo no trato com os poderosos. Doria é presidente, membro e mola propulsora do Grupo de Líderes Empresariais (Lide), uma espécie de clube que ele fundou em 1996 e do qual são sócios atualmente 406 dirigentes e donos de empresas com faturamento acima de 200 milhões de reais, condição indispensável para entrar na turma.”
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