Por Luis Nassif
Virou uma loucura sem tamanho. Fui correndo ler a matéria, julgando que teriam identificado convênios entre o Ministério dos Esportes e a mulher do Ministro. Mas era pagamento de serviços prestados no âmbito do Ministério da Justiça.
Ora, a ONG de Mônica Serra é financiada por investimentos culturais da Sabesp, com Serra ainda governador, a de dona Ruth com transferências de governo - desde os tempos de FHC presidente e ainda hoje.
Nessas catarses e linchamentos, vale tudo. Jogam acusação do Ministro ter embolsado dinheiro. Não se comprova. Ainda jogam da compra da casa "negócio da China". Matéria furada. Aí identificam um contrato com o Ministério da Justiça. É uma acusação atrás da outra sem a menor preocupação. Qualquer informação sobre a vida do Ministro é escandalizada. Atribuem declarações a Dilma, que são mantidas mesmo depois de desmentidos formais da parte dela.
São tempos tenebrosos, esses que atravessamos, em que se suspenderam todos os filtros que separam o jornalismo da difamação pura e simples. >
Documentos mostram que mulher de Orlando recebeu dinheiro do governo por meio de ONG do PC do B - politica - politica - Estadão
Documentos mostram que mulher de Orlando recebeu dinheiro do governo por meio de ONG do PC do B
A informação teria preocupado a presidente Dilma Rousseff, que está reunida com o ministro; ele poderá deixar o Planalto na condição de ex-ministro do Esporte
21 de outubro de 2011 | 17h 52
Marta Salomon/BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo
Documentos obtidos pelo Estado mostram que Anna Cristina Lemos Petta, mulher do ministro do Esporte, Orlando Silva, recebeu dinheiro da União por meio de uma ONG comandada por filiados ao PC do B, partido do marido e ministro. A informação sobre negócios da União com a empresa de familiar de Orlando Silva teria preocupado a presidente Dilma Rousseff, que está reunido com o ministro. Ele poderá deixar o Palácio do Planalto na condição de ex-ministro do Esporte.
É a própria Anna Petta quem assina o contrato entre a Hermana e a ONG Via BR, que recebeu R$ 278,9 mil em novembro do ano passado. A Hermana é uma empresa de produção cultural criada pela mulher do ministro e sua irmã, Helena. Prestou serviços de assistente de pesquisa para documentário sobre a Comissão da Anistia.
A empresa foi criada menos de 7 meses antes da assinatura do contrato com a entidade. Pelo trabalho, recebeu R$ 43,5 mil.
A ONG Via Brasil tem em seus quadros Adecir Mendes Fonseca e Delman Barreto da Silva, ambos filiados ao PC do B. A entidade também foi contratada em maio do ano passado pelo Ministério do Esporte, para promover a participação social na 3ª Conferência Nacional do Esporte. No negócio, recebeu mais R$ 272 mil.
Documentos obtidos pelo Estado mostram o curto espaço de tempo transcorrido entre a criação da empresa de Anna Peta e a celebração de convênio da ONG Via BR com o Ministério da Justiça. A Hermana foi criada apenas três meses antes da assinatura do convênio para a produção de documentário sobre a Comissão da Anistia e no mesmo mês em que a Via BR foi contratada pelo Ministério do Esporte.______________________________________________
Virou uma loucura sem tamanho. Fui correndo ler a matéria, julgando que teriam identificado convênios entre o Ministério dos Esportes e a mulher do Ministro. Mas era pagamento de serviços prestados no âmbito do Ministério da Justiça.
Ora, a ONG de Mônica Serra é financiada por investimentos culturais da Sabesp, com Serra ainda governador, a de dona Ruth com transferências de governo - desde os tempos de FHC presidente e ainda hoje.
Nessas catarses e linchamentos, vale tudo. Jogam acusação do Ministro ter embolsado dinheiro. Não se comprova. Ainda jogam da compra da casa "negócio da China". Matéria furada. Aí identificam um contrato com o Ministério da Justiça. É uma acusação atrás da outra sem a menor preocupação. Qualquer informação sobre a vida do Ministro é escandalizada. Atribuem declarações a Dilma, que são mantidas mesmo depois de desmentidos formais da parte dela.
São tempos tenebrosos, esses que atravessamos, em que se suspenderam todos os filtros que separam o jornalismo da difamação pura e simples. >
Documentos mostram que mulher de Orlando recebeu dinheiro do governo por meio de ONG do PC do B - politica - politica - Estadão
Documentos mostram que mulher de Orlando recebeu dinheiro do governo por meio de ONG do PC do B
A informação teria preocupado a presidente Dilma Rousseff, que está reunida com o ministro; ele poderá deixar o Planalto na condição de ex-ministro do Esporte
21 de outubro de 2011 | 17h 52
Marta Salomon/BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo
Documentos obtidos pelo Estado mostram que Anna Cristina Lemos Petta, mulher do ministro do Esporte, Orlando Silva, recebeu dinheiro da União por meio de uma ONG comandada por filiados ao PC do B, partido do marido e ministro. A informação sobre negócios da União com a empresa de familiar de Orlando Silva teria preocupado a presidente Dilma Rousseff, que está reunido com o ministro. Ele poderá deixar o Palácio do Planalto na condição de ex-ministro do Esporte.
É a própria Anna Petta quem assina o contrato entre a Hermana e a ONG Via BR, que recebeu R$ 278,9 mil em novembro do ano passado. A Hermana é uma empresa de produção cultural criada pela mulher do ministro e sua irmã, Helena. Prestou serviços de assistente de pesquisa para documentário sobre a Comissão da Anistia.
A empresa foi criada menos de 7 meses antes da assinatura do contrato com a entidade. Pelo trabalho, recebeu R$ 43,5 mil.
A ONG Via Brasil tem em seus quadros Adecir Mendes Fonseca e Delman Barreto da Silva, ambos filiados ao PC do B. A entidade também foi contratada em maio do ano passado pelo Ministério do Esporte, para promover a participação social na 3ª Conferência Nacional do Esporte. No negócio, recebeu mais R$ 272 mil.
Documentos obtidos pelo Estado mostram o curto espaço de tempo transcorrido entre a criação da empresa de Anna Peta e a celebração de convênio da ONG Via BR com o Ministério da Justiça. A Hermana foi criada apenas três meses antes da assinatura do convênio para a produção de documentário sobre a Comissão da Anistia e no mesmo mês em que a Via BR foi contratada pelo Ministério do Esporte.
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