Por Altamiro Borges
A revista Veja e seus “calunistas” amestrados, com o seu jornalismo de esgoto, podem ter entrado em outra fria. No episódio da tentativa de invasão do apartamento do dirigente petista José Dirceu num hotel de Brasília, a ação mafiosa foi desbaratada e virou caso de Polícia, que concluiu seu inquérito. O ex-ministro já anunciou que processará a revista e o repórter criminoso.
Já no episódio do linchamento público do ministro Orlando Silva, a principal fonte da Veja se enrola a cada dia que passa. Agora, surge a denúncia de que o João Dias teria assassinado um policial que investigava suas maracutaias. A informação bombástica foi publicada no final da noite desta quinta-feira (20) no sítio Brasil-247 – que nem morre de amores pelo ministro Orlando Silva:
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Pivô da crise nos esportes está ligado a assassinato
Dois anos atrás, em outubro de 2009, um policial foi assassinado em Brasília. Luiz Carlos Ferreira Soares, que tinha o apelido de Clark, foi encontrado morto num Renault Clio, com um tiro no peito e a cabeça virada para trás. Sem explicações para a morte, a polícia civil do Distrito Federal fechou a investigação concluindo pela hipótese de latrocínio.
Um detalhe no corpo de Clark chamou a atenção dos investigadores, mas jamais foi investigado a fundo. O policial tinha o pulso quebrado. De acordo com uma testemunha, Michael Vieira da Silva, Clark havia sido vítima do policial João Dias, mestre em artes marciais e também na técnica relacionada à quebra do pulso – o que pode levar à morte.
O motivo: Clark investigava as fraudes no Ministério dos Esportes e o policial João Dias, que recebeu R$ 2 milhões do governo para a sua ONG, era um dos alvos. A Operação da qual Clark participava se chamava Kung-Fu. Tempos depois, ela foi rebatizada como Shaolin e acabou levando João Dias à prisão...
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A mídia investigará o assassinato?
João Dias, principal fonte da inescrupulosa revista Veja, é alvo do inquérito 47406, da Polícia Federal. Ele é acusado por lavagem de dinheiro, apropriação indébita e formação de quadrilha. Ele desviou mais de R$ 2 milhões do Ministério do Esporte. Usou parte desta grana para comprar uma mansão de luxo em Sobradinho, carros importados e duas academias de ginástica.
Por isso, foi penalizado pelo Ministério, que exigiu ressarcimento dos recursos aos cofres públicos. Desesperado, ele partiu para a vingança e chantagem. A Veja deu guarita ao criminoso. Agora, surge a denúncia de que ele participou de um assassinato. Será que a revista investigará o caso? Será que Fantástico, da TV Globo, reconhecerá de deu espaço para uma pessoa acusada de homicídio?
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